Veja hábitos comuns ao cozinhar que aumentam as chances de ter câncer
Deixar o alimento queimar e esquentar a comida em embalagem plástica são alguns dos costumes comuns e que podem ser nocivos à saúde
atualizado
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O câncer é uma doença multifatorial e, como tal, pode surgir no organismo por diferentes razões. Além do que comemos e bebemos, existem alguns hábitos bastante comuns ao preparar as refeições que, quando repetidos excessivamente, podem aumentar a chance de ter a doença.
Veja, abaixo, três deles:
Deixar o alimento queimar
Eventualmente, a ingestão de alimentos queimados é inofensiva. Porém, o hábito de ingerir alimentos fritos ou queimados, submetidos a altas temperaturas, gera uma reação química que resulta numa substância tóxica conhecida como acrilamida.
A ciência já constatou que ela é potencialmente carcinogênica, por isso, é melhor evitar pães, batatas ou carboidratos aquecidos acima de 120º.
Não ingerir frutas e vegetais
Alimentos vegetais, incluindo as frutas, contêm fibras e diversos nutrientes, vitaminas e minerais. Essas substâncias são combustíveis de saúde diários para o nosso organismo.
Na falta deles, é possível que a alimentação se concentre em alimentos industrializados ou, até mesmo, que a necessidade nutricional não seja alcançada.
Com um organismo desnutrido, sem a presença de fitoquímicos e compostos bioativos, o organismo pode estar menos protegido contra processos inflamatórios, aumentando os riscos de câncer.
Aquecer comida em compartimento de plástico
Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), aquecer comidas em recipientes plásticos pode aumentar o risco de desenvolver câncer.
A Agência Nacional de Pesquisa em Câncer, vinculada à Organização Mundial da Saúde, já sustentou a ideia do potencial carcinogênico presente nessas embalagens quando são aquecidas.
Embora as evidências não sejam suficientes para estabelecer relação causal, estudos sugerem riscos maiores para alguns tipos da doença, como câncer hepático e urinário. A liberação de compostos como bisfenol A e os ftalatos são a justificativa para que isso ocorra. A saída, então, é usar embalagens e recipientes de vidro.
(*) Thaiz Brito é nutricionista pós-graduanda em Nutrição Esportiva Clínica