Tem farinha de tudo: linhaça, coco, berinjela… Saiba para que servem
Encontradas em grande variedade em lojas de produtos naturais, elas ajudam na redução do inchaço e do índice glicêmico, entre outras coisas
atualizado
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O trigo já se conhece bem, tanto os riscos quanto os benefícios. Deixa os pães fofinhos e bolos deliciosos, mas pode ser veneno para os alérgicos a glúten ou celíacos. Há várias alternativas para substituir a farinha clássica. São tantas que pode ser difícil entender para que elas servem.
São encontradas facilmente em lojas de produtos naturais e algumas até em supermercados. Tem de banana-verde, berinjela, linhaça, coco, amêndoas. Afinal, para que tantas farinhas diferentes? Elas realmente fazem bem à saúde?
A nutricionista e gerente da Bio Mundo, Raphaella Elloise, explica as principais características de 13 tipos de farinha, e ressalta que, para cada uma, a quantidade de consumo diária recomendada é de uma colher de sopa:
Farinha de banana-verde
A banana-verde estimula a flora intestinal, pois é rica em fibras, e também tem potássio. Não altera o gosto dos alimentos e pode ser utilizada na preparação de bolos, iogurtes e vitaminas. Engrossa um pouco os caldos, como toda farinha.
Farinha de amêndoa
Por ser feita de uma oleaginosa, ela é fonte de gorduras boas. Pode deixar as massas um pouco pesadas, por isso deve ser combinada com outras farinhas se a intenção for fazer bolos e pães. Se não for refrigerada depois de aberta, pode oxidar.
Farinha de arroz
Possui muitos aminoácidos, mas é pobre em proteína. É um substituto quase perfeito para a farinha de trigo, e é um grande auxílio na alimentação dos celíacos. Ajuda também a abaixar o índice glicêmico das refeições. Pode alterar a textura de bolos e biscoitos, por ser mais seca e arenosa.
Farinha de aveia
Rica em fibras, auxilia na regulação dos níveis de colesterol no sangue. Pode ter traços de glúten. Aveia em forma de farelo ou em flocos também pode ser usada nas preparações.
É medicinal, auxilia na desintoxicação do fígado e diminui a retenção de líquido. Além disso, para os diabéticos, ela turbina as preparações por diminuir bastante o índice glicêmico. É boa para ser adicionada em preparações com outras farinhas, pois tem o gosto do vegetal.
Farinha de chia
A chia tem propriedades semelhantes às das oleaginosas, mesmo sendo um vegetal. É riquíssima em ômega 3. Dá mais saciedade, porque incha no estômago e solta um gel em contato com a água. A chia deve ser adicionada a preparações com outros tipos de farinha, evitando seu uso sozinho.
Farinha de coco
Substitui muitas farinhas na dieta sem glúten, e não altera a textura dos alimentos. Assim como o óleo de coco e o açúcar de coco, é fonte de gordura saudável. Porém, devido ao seu sabor, é recomendado que seja utilizada apenas em preparações doces, ou que tenham sabor de coco. Ela dá liga de forma mais forte do que outras farinhas, como as de linhaça e chia.
Farinha de feijão-branco
Possui o gosto adstringente, que é característico da banana-verde e do caju. Por isso, deve ser utilizada com cuidado. Ajuda na redução do índice glicêmico dos alimentos e é boa para engrossar caldos.
Farinha de linhaça
Grande fonte de ômega 6, aumenta o aporte de fibras na dieta. Abaixa o colestrol “ruim” e aumenta o colesterol “bom”. Em excesso, pode amargar a receita.
Farinha de maracujá
Ajuda a melhorar a saúde do diabético. Possui muitas vitaminas, assim como a fruta in natura. Pode ser misturada em bolos, vitaminas e iogurtes.
Farinha de soja
A farinha de soja substitui bem a proteína animal. Boa para a preparação de farofas, para kibes e para substituição das farinhas com glúten.
Farinha de quinoa
Possui o mesmo benefício do grão porém com sabor mais neutro. Riquíssima em proteínas, vitaminas do complexo B e vitamina E. Tem muitas fibras e pode substituir o arroz ou ser utilizada na receita de pães, massas, biscoitos e mingaus.
Farinha de frutas
Quer seja uma farinha de uva, laranja, de pêssego, de morango, é simplesmente uma forma mais concentrada dos nutrientes dos vegetais. Possui o sabor adocicado característico, e é muito utilizada para incrementar as preparações de bolos quando as crianças não gostam de ingerir frutas. Auxilia, nessa forma, a complementar nutrientes na alimentação infantil.