Solta muito pum? Seis maneiras de reduzir a flatulência
Saiba como reverter o quadro para evitar constrangimentos
atualizado
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Embora possa parecer embaraçoso, soltar pum é algo totalmente normal. Os gases se formam a partir da fermentação de bactérias no nosso intestino e costumam visitar uma pessoa de 14 a 23 vezes por dia.
Porém, se isso tem acontecido com você em uma frequência maior e sintomas como dor, distensão, diarreia ou constipação viraram rotina, algo em seu organismo não vai bem.
Essa desordem pode ocorrer por meio de uma dieta equivocada ou até mesmo de problemas de saúde graves. Por isso, é necessário investigar o quadro.
A seguir, veja cinco maneiras de evitar a flatulência:
1. Corte laticínios
Alguns alimentos produzem mais gases em relação a outros. Isso ocorre porque, quando alguns carboidratos fermentáveis são digeridos no intestino delgado, são decompostos por bactérias. Alguns exemplos desses alimentos são feijões, vegetais como brócolis, couve e repolho, laticínios, frutas como pêras e maçãs, além de temperos como alho.
Determinadas pessoas podem ser mais sensíveis do que outras e, para evitar embaraços, basta identificar esses alimentos e limitar o consumo. Outra solução pode ser a ingestão de enzimas digestivas que ajudam a digerir melhor esses alimentos, evitando a fermentação bacteriana excessiva.
2. Evite engolir ar
Nós podemos engolir ar ao falar, comer e beber — e isso pode resultar em flatulências. A maior parte desse ar se transforma em arrotos, mas pode ocorrer de alguns resquícios viajarem pelo trato gastrointestinal e aumentar a frequência de puns. Para solucionar isso, evite comer rápido, mascar chicletes ou ingerir bebidas gasosas.
3. Investigue se você tem intolerância à lactose
Quem possui intolerância não digere bem o carboidrato do leite, a lactose. Ingerir a substância pode acarretar alguns constrangimentos e até dor de barriga. Bastam 30 minutos para que sintomas como inchaços, gases, dor de barriga, dor de cabeça e outros surjam. Se houver intolerância, o ideal é se abster do consumo de laticínios que contêm a substância.
4. Procure o diagnóstico de síndrome do intestino irritável
Esse distúrbio gastrointestinal afeta principalmente o intestino grosso, atrapalhando também a digestão. Alguns sintomas comuns são dor abdominal, inchaço, flatulência diarreia, constipação e outros. A síndrome não tem cura, mas pode melhorar com a ingestão de fibras.
5. Busque um possível supercrescimento bacteriano do intestino delgado (SIBO)
Quando há uma migração de bactérias do intestino grosso para o intestino delgado, há um desequilíbrio nesse microbioma, alterando a saúde intestinal. Além de gases, a SIBO inclui fadiga, indigestão, gases, distensão, dor abdominal e constipação. São necessários antibióticos para tratar. Ainda vale reduzir a ingestão de alimentos altamente fermentativos.
6. Trate a constipação
Conhecida também como intestino preso. Se você teve mudança na sua frequência de evacuação ou sente muita dor, ressecamento e complicações ao ir ao banheiro, você provavelmente está sofrendo desse quadro. A constipação faz com que as fezes circulem no trato gastrointestinal, aumentando a produção de gases. Estilo de vida saudável e adaptações na dieta podem aliviar essa situação. Se for um problema crônico, é necessário consultar um médico para resolver o problema.
(*) Thaiz Brito é nutricionista pós-graduanda em Nutrição Esportiva Clínica