Seu cocô boia? Veja o que as fezes flutuantes dizem sobre sua saúde
Acredite: a excreção pode dizer muito sobre o funcionamento do seu corpo. Aspectos como consistência e cor devem ser analisados diariamente
atualizado
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Pode parecer esquisito, mas as fezes dizem muito sobre a saúde de uma pessoa. Por isso, é importante observar diariamente alguns aspectos em relação ao seu cocô, como se ele flutua ou afunda na privada.
Para adiantar, se as fezes boiam de forma ocasional ou raramente, não há com o que se preocupar. No entanto, se elas flutuam o tempo todo, vale investigar. O cocô flutuante pode, sim, sinalizar uma condição séria de saúde.
Para entender, as fezes contêm materiais diferentes, como alimentos não digeridos, gorduras, bactérias e células mortas. Quando o cocô afunda, quer dizer que o peso dele é mais denso do que a água. Já a excreção que flutua, menos densa do que a água, pode estar cheia de gordura, podendo indicar uma doença grave.
As fezes ainda podem boiar pelo excesso de gás, presente em alimentos com fibras. Nesse caso, de maneira geral, não há motivo para alarde, uma vez que as fibras trazem diversos benefícios ao organismo, como controlar a glicemia, proporcionar saciedade e melhorar a saúde intestinal.
Por outro lado, fezes com excesso de gás podem indicar infecções, intolerâncias alimentares e síndrome do intestino irritável.
Excesso de gordura
Quando as fezes flutuam pelo excesso de gordura, basta estar atento a sinais como: óleo flutuando, cocô amarelado, esbranquiçado ou cinza e odor especialmente forte ou fétido. Esse excesso pode ocorrer por condições como pancreatite, má digestão, doenças intestinais, retirada da vesícula biliar e supercrescimento bacteriano do intestino delgado, conhecido como SIBO.
Se você tem dúvidas sobre a saúde das suas fezes, basta avaliar a famosa escala de Bristol. Nela, é ilustrado a consistência e a forma ideais do cocô.
Vale lembrar que excreções com aspecto sólido, que saem com facilidade e rapidamente, são bons indicadores.
Se o seu cocô boia com frequência e apresenta alguns dos sinais preocupantes, procure investigar junto a um especialista.
(*) Thaiz Brito é nutricionista pós-graduanda em Nutrição Esportiva Clínica