Quer emagrecer? Aprenda a diferenciar a fome fisiológica da emocional
Ter um olhar mais crítico sobre nossas escolhas pode melhorar — e muito! — nosso relacionamento com a comida
atualizado
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Quantas vezes no dia você costuma abrir a geladeira ou revirar a despensa em busca de algo para beliscar? Isso não necessariamente deve ser considerado um problema, porém, não é raro termos esse tipo de comportamento em consequência do ócio ou do estresse, e recorremos àquela boquinha sem nem estar com fome. Ter essa atitude de forma descontrolada é um gatilho direto para o ganho de peso.
Se conscientizar de comportamentos como esse evita futuros prejuízos na hora de subir na balança.
Nem sempre comemos para nos alimentar. O prazer também está ligado aos nossos hábitos. Quando refletimos de onde vem essa motivação, podemos adotar medidas estratégicas, mantendo o equilíbrio.
Existem algumas formas de identificar se a sua fome é fisiológica ou emocional. No primeiro caso, sentimos apenas vontade de comer. Ou seja: qualquer alimento irá suprir essa vontade. Além disso, ela não desaparece quando você se ocupa. Nesse tipo de fome, você fica saciado com facilidade e, após comer, se sente bem.
A fome emocional, por sua vez, costuma ser bastante específica. Você precisa comer um determinado tipo de alimento. Procurar e demorar para descobrir aquilo que quer comer é outro fator que mostra esse tipo de apetite. Ao contrário da fisiológica, a fome emocional tende a desaparecer quando você se ocupa com alguma atividade e não se sente saciado com facilidade. Após comer, o sentimento de culpa ou frustração logo surge.
E como resolver?
O segredo é o autoconhecimento, fator crucial para que você se liberte da fome emocional e comece a observar, no seu dia a dia, o que você come e por qual motivo está buscando aquele alimento.
Ter um olhar mais crítico sobre nossas escolhas pode melhorar — e muito! — nosso relacionamento com a comida.
(*) Thaiz Brito é nutricionista pós-graduanda em Nutrição Esportiva Clínica