Quem consome pimenta tem 14% de chance de viver mais tempo
De acordo com o British Medical Journal, os fãs do sabor ardido vivem mais pois a pimenta diminui a predisposição ao câncer, doenças cardíacas e respiratórias
atualizado
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Há muitos anos a medicina tem conhecimento dos benefícios da pimenta. Mas agora o British Medical Journal conseguiu colocar em números o quão eficaz ela é para a saúde. Segundo dados apurados pelos ingleses, quem consome o alimento quase todo dia tem 14% de chance de viver mais tempo do que aqueles que só colocam o tempero no prato uma vez por semana.
Os fãs do sabor ardido vivem mais, pois a pimenta diminui a predisposição ao câncer, doenças cardíacas e respiratórias. Os dois maiores benefícios são o poder antioxidante e ação anti-inflamatória. Outro ponto a favor vem dos componentes termogênicos que aumentam a temperatura corporal, aceleram o metabolismo e fazem o corpo queimar calorias.
Qualquer pessoa pode consumir pimenta. Inclusive as crianças. “O brasileiro não gosta de comida picante por uma questão cultural. Se você introduz o sabor nos pratos desde cedo, os pequenos facilmente vão gostar quando adultos”, avalia o nutricionista Clayton Camargos. Para quem não gosta, Camargos ensina a começar pelas pimentas com uma ardência menor, como a biquinho ou a chapéu de frade.
É importante lembrar que o excesso pode fazer mal a algumas pessoas. Pois pode favorecer a aparição ou agravar doenças no sistema digestivo.
Para se beneficiar dos nutrientes, entretanto, é preciso tomar alguns cuidados:
- A pimenta, por exemplo, deve ser sempre fresca (evitar os molhos processados e os pacotes com o grão previamente moído)
- O ideal é consumi-las nas grandes refeições (almoço e jantar)
- Na hora do temperar o alimento, faça no final da preparação. Em altas temperaturas, a pimenta perde os principais nutrientes
- As compotas, feitas com azeite e outros óleos, também são nutrientes. Mas elas devem ser novas. Quando imersas há muito tempo, perdem as propriedades devido à oxidação