Não vale o preço! Descubra quatro suplementos pouco efetivos na dieta
Especialistas em nutrição recomendam que vitaminas e minerais sejam obtidos, prioritariamente, pela alimentação
atualizado
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A FDA, agência reguladora ligada ao departamento de saúde do governo americano, deixou de exigir que vendedores rotulem o valor diário de nutrientes como vitamina A e vitamina C em rótulos nutricionais. De acordo com eles, “as deficiências dessas vitaminas são raras atualmente”.
Embora a indústria de suplementos esteja vivendo sua melhor fase em vendas, especialistas em nutrição recomendam que vitaminas e minerais sejam obtidos, prioritariamente, pela alimentação, e não por pílulas.
Alimentos como grãos integrais, vegetais e legumes são acessíveis e ricos em substâncias “do bem”, e seria difícil produzir um suplemento que imitasse o perfil nutricional exato de cada um deles.
Deficiências específicas ou dietas limitadas em razão de alergias ou intolerâncias alimentares são alguns exemplos de situações nas quais a suplementação pode ser vista como necessária. Em outros casos, a própria dieta cumpre esse papel.
Comprimidos de vitamina C, vitamina A, zinco e vitamina B normalmente não são indicados para pessoas saudáveis, e sim para uma minoria que segue uma prescrição bem restritiva devido à alergia, intolerância alimentar, bebês e quem planeja engravidar ou está grávida.
Fora essas condições, a suplementação com esses quatro nutrientes não se faz necessária e deve ser feita sob recomendação de um profissional qualificado.
(*) Thaiz Brito é nutricionista pós-graduanda em Nutrição Esportiva Clínica