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Faz dieta, mas parou de emagrecer? Descubra por que isso acontece

Veja algumas técnicas para driblar o efeito “platô” e continuar a alcançar o shape desejado

atualizado

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prato de salada
1 de 1 prato de salada - Foto: Getty Images

Passou a adotar uma rotina saudável e sentiu que a dieta deu aquele efeito no shape, mas o tempo passou e seus resultados caíram no efeito platô, com uma estagnação do peso? Vamos entender os motivos que podem levar a essa pausa na perda de gordura e, consecutivamente, do peso.

Primeiramente, é necessário entender que existem muitos fatores complexos no processo de emagrecimento. Isso evita frustrações.

Quando iniciamos um planejamento alimentar com objetivo de “secar”, além dos benefícios à saúde, o corpo promove mudanças metabólicas. Por um processo natural, o organismo se adapta à estratégia adquirida, dificultando a sua evolução.

Ao emagrecer, pode acontecer de, progressivamente, você gastar menos energia, em uma média entre 200 a 300 calorias. Com isso, há diminuição dos hormônios que controlam o apetite, como a leptina e a grelina, por exemplo. As células também ficam mais propensas a acumular gordura, ao invés de reduzir. A consequência? O temido platô, o qual falamos anteriormente.

Com esse efeito, o paciente costuma sentir desânimo para continuar fazendo a dieta e, aos poucos, como compensação, ingere uma maior quantidade de calorias, resultando no efeito sanfona.

Agora que conhecemos a problemática, fica a dúvida de como superar essa limitação. Alguns fatores podem ser essenciais para a manutenção do peso.

Veja cinco deles:

Tenha uma motivação intrínseca
A motivação externa, como caber naquela calça ou ficar bem em um novo look, pode ajudar bastante, mas sempre tem tempo de validade. Tenha disciplina, independentemente do resultado. Continue se cuidando.

Entre as medidas de prevenção, se encontra a promoção de uma dieta mais equilibrada
Entre as medidas de prevenção, se encontra a promoção de uma dieta mais equilibrada

Consiga apoio social
Somos muito influenciados pelo meio em que vivemos. Não é à toa que existe o termo “ambiente obesogênico”. As pessoas com as quais convivemos podem nos influenciar e, por isso, é importante estar consciente para não cair em ciladas devido às “más” influências.

Ansiedade
Trabalhar a mente é preciso

Não desconte emoções na comida
Evitar descontar as emoções na comida é muito importante. Quando comemos para suprir alguma emoção, tendemos perder a mão nas quantidades e nos frustramos mais ainda pois, sem dúvidas, comer, sobretudo se estiver sem apetite, não irá resolver o problema.

Foque no automonitoramento
Ter um acompanhamento para nortear a composição corporal e para prestar mais atenção nos próprios é primordial. Algumas vezes, quando perdemos a linha, receber um alerta pode evitar que a situação degringole de vez.

mulher levantando peso
Troque o treino regularmente, a cada quatro ou cinco semanas, para evitar a adaptação do músculo, o que pode interferir no processo de hipertrofia

Mantenha a musculação
Focar apenas na perda de gordura pode desacelerar o metabolismo e levar a um emagrecimento limitado. Além de promover melhora no tônus muscular, a musculação também gera um gasto energético significativo não apenas no dia de treinamento, como também no dia posterior a ele. Não priorize apenas atividades aeróbicas.

(*) Thaiz Brito é nutricionista pós-graduanda em Nutrição Esportiva Clínica

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