É caro? Tem que tomar suplemento? Conheça 6 mitos sobre o veganismo
Tire as dúvidas sobre essa forma de viver que vai muito além da alimentação
atualizado
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Ao contrário do que possa parecer, o veganismo não é uma dieta, mas sim uma forma de viver na qual o indivíduo busca, na medida do possível, evitar todas as formas de exploração ou sofrimento animal.
A alimentação reflete em um dos importantes pilares do estilo de vida do vegano, mas as escolhas vão além do que se põe à mesa. Roupas de couro, lã ou seda, produtos testados em animais e outras condutas também são adotadas por quem adere a esse estilo de vida.
Mas, ser vegano é caro? Exige suplementação? Abaixo, confira alguns mitos sobre o assunto.
1. É necessário ingerir suplementos para alcançar a necessidade de proteína diária
Mito. Alcançar a necessidade diária proteica pode ser mais simples do que se pensa e sem precisar suplementar. Incluir leguminosas e outras fontes de proteínas nas refeições já torna possível alcançar essa necessidade, que varia de indivíduo para indivíduo.
2. Veganismo é caro
Mito. Produtos veganos podem até ser caros, mas a alimentação vegana não é, principalmente porque a principal base dessa dieta são alimentos naturais, não industrializados. Arroz, feijão, vegetais e frutas são bons exemplos.
3. Comida vegana é ruim
Mito. Pão francês, falafel, batata-frita e açaí são exemplos deliciosos – apenas para começar.
4. Cogumelos são uma boa fonte de proteína
Mito. Para que um cogumelo seja a principal fonte de proteína da refeição, seria necessário uma ingestão de três bandejas de 200g, aproximadamente.
5. Os veganos são mais saudáveis
Não necessariamente. Hoje, a indústria oferece um leque enorme de produtos alimentícios veganos contendo alta quantidade de aditivos químicos. Se não tiver como base alimentos naturais, a alimentação deles também pode ser de baixa qualidade.
6. Os veganos têm menor índice de doenças cardiovasculares
Verdade. Alguns estudos já correlacionaram o menor índice de doenças cardiovasculares em relação aos indivíduos onívoros devido, também, a uma alta ingestão de fibras associado à baixa ingestão de gorduras saturadas.
(*) Thaiz Brito é nutricionista pós-graduanda em Nutrição Esportiva Clínica