Descubra um potente suplemento antienvelhecimento e antioxidante
Conhecido como NAC, ele ajuda a retardar o efeito do tempo e é fundamental para o metabolismo
atualizado
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No mundo dos nutrientes, existe uma suplementação ganhando a cena devido a seus efeitos e benefícios universais para saúde, com diversos estudos recentes revelando sua efetividade. O nome do queridinho da vez é NAC.
Abreviação de N-acetilcisteína, esse suplemento alimentar é a forma acetilada do aminoácido cisteína, ou seja, que desempenha maior biodisponibilidade para o organismo, favorecendo sua melhor absorção.
Para entender a importância dessa substância, quando esse aminoácido se junta com outros dois, conhecidos como glutamina e glicina, forma-se um poderoso complexo antioxidante chamado glutationa. Justamente por esse fator, o NAC é esse “fera do baile”.
A glutationa ajuda a retardar o envelhecimento pelo seu potente efeito antioxidante, capaz de reduzir o estresse oxidativo celular – responsável e base para inúmeras doenças. Além disso, o suplemento preserva a função mitocondrial e auxilia também na produção de proteínas e DNA, importante para o metabolismo.
Devido a essa característica, podemos atrelar a intensa atividade destoxificante através do NAC. É uma chave para aprimorar a destoxificação, realizada no fígado com papel de eliminar toxinas e xenobióticos.
Na parte da psiquiatria, o NAC também é muito utilizado pois estudos revelaram que ele auxilia regulando os níveis do neurotransmissor glutamato. Embora esse neurotransmissor desempenhe importante papel na saúde mental, quando em excesso ele pode ser prejudicial, já que gera uma hiperativação neuronal, resultando em neuroinflamação e neurodegeneração, ou seja, pode exacerbar transtornos psiquiátricos.
Outro efeito muito conhecido, desde a década de 1960, é quanto a ação expectorante. O NAC costuma ser utilizado como agente mucolítico, no tratamento de doenças que geram muco pelas vias respiratórias aliviando, assim, tosses e espirros. Existem estudos vigentes que avaliam e consideram a substância ao tratamento e/ou prevenção de diversas doenças respiratórias e de doenças envolvendo estresse oxidativo, incluindo a Covid-19.
E mais: ele melhora a sensibilidade dos receptores da insulina, auxiliando na resposta à glicose. Ainda pode ser adjuvante ao tratamento da síndrome do ovário policístico e diabetes. Realmente, não é um santo, mas parece fazer milagres.
Para maiores dúvidas sobre dosagem ou recomendação sobre segurança de ingestão, consulte um profissional.
(*) Thaiz Brito é nutricionista pós-graduanda em Nutrição Esportiva Clínica