Descubra o que comer antes e depois de beber para evitar a ressaca
Brócolis, couve, uva e açaí são excelentes alternativas para minimizar os efeitos do álcool no corpo
atualizado
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O Brasil é o país do futebol, do Carnaval e dos amantes de uma boa e velha cerveja gelada. No último caso, há dados consistentes que não deixam espaço para a dúvida. De acordo com a pesquisa do Vigitel realizada em 2019, o padrão de consumo de bebedores abusivos é algo próximo a 18,8% da população brasileira. Entre 2010 e 2019, foi constatado que o público feminino também ficou “bom de copo”, subindo de 10,5 para 13,3% de pessoas que exageram nos bons drinks.
Esses números devem ser encarados com cautela, já que o uso abusivo de álcool pode causar diversos efeitos negativos na saúde, inclusive dependência química. Não que seja proibido beber, mas o consumo, além de moderado, deve ter uma frequência reduzida ao longo da semana, e em situações pontuais.
Além dessas recomendações, existem algumas estratégias que podem ser utilizadas antes e depois dos excessos para diminuir a famosa ressaca.
O álcool contém metabólitos que, além de fornecer alta densidade calórica, também intoxicam o organismo, prejudicando as funções vitais no dia seguinte. A nutrição pode ser uma excelente aliada nesse momento.
Muito se fala no que fazer para cessar os efeitos da ressaca, mas prevenir é sempre melhor do que curar. Uma maneira de resolver seria fazer com que o organismo metabolize rapidamente o etanol. Para uma boa metabolização, o álcool recruta algumas substâncias específicas, como vitaminas do complexo B, magnésio e zinco (presentes no frango e na lentilha). Logo, uma boa estratégia seria ingerir esses nutrientes nos dias em que for exagerar na bebida.
Outro aminoácido que pode ser acrescentado a esse combo é a cisteína, precursora de glutationa, um antioxidante que pode auxiliar bastante na metabolização do álcool. Ela está presente na classe de vegetais crucíferas, como brócolis, repolho, couve-flor, couve, rúcula, nabo e agrião, famosos por impedirem a ação dos radicais livres no organismo.
No grupo de frutas, temos opções como as frutas vermelhas, uva e o açaí, com bom teor de antioxidantes.
(*) Thaiz Brito é nutricionista pós-graduanda em Nutrição Esportiva Clínica