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Coração forte, corpo magro: conheça a dieta que vai mudar sua vida em 2021

Dieta mediterrânea é tida como equilibrada e fácil de aderir a longo prazo

atualizado

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Salmão
1 de 1 Salmão - Foto: Pixabay

Com padrão de consumo baseado em frutas, legumes, hortaliças, castanhas, cereais integrais e azeite aliados à redução de carne vermelha, gorduras animais e ingredientes processados, a dieta mediterrânea (DM) é investigada desde meados da década de 1940 devido aos níveis de saúde da população dessa região se mostrarem fora da curva em comparação a outros lugares do mundo.

Não à toa, esse padrão alimentar tornou-se o mais estudado no planeta, justamente por ter benefícios aliados à prevenção de doenças cardiovasculares, as que mais matam no mundo.

Diferentemente dos protocolos alimentares que seguem modismos, esse demonstra benefícios que vão além, sobretudo por não ser restritivo, apresentando um consumo baixo a moderado de produtos lácteos e até vinhos.

Como funciona

Por conta desses fatores e dos incontáveis pontos extras no bem-estar, a dieta mediterrânea é tida como equilibrada e mais fácil de aderir a longo prazo. Entre os ingredientes que se destacam, está a presença abundante de gorduras insaturadas proveniente do azeite, principal fornecedor de ácido oleico.

Além dele, as gorduras poliinsaturadas, como o ômega 3, que vêm dos pescados e frutos secos, ajudam a prevenir doenças crônicas não-transmissíveis e problemas no coração.

Aliada à restrição calórica, a DM sem dúvidas é um elixir da vida, no qual emagrecimento e longevidade caminham juntos.

Melhor que a low carb? 

Um estudo publicado na revista New England Journal of Medicine comparou a dieta mediterrânea a outros tipos de protocolos, como o low carb e o pobre em gorduras. O resultado foi surpreendente.

Os indivíduos que aderiram a DM como estratégia alimentar tiveram uma perda de peso considerável juntamente a melhora no perfil metabólico, com queda no LDL e nos triglicérides, aumento no HDL, queda na proteína C reativa (inflamação) e diminuição nos níveis plasmáticos de insulina.

Sem dúvidas, esse padrão alimentar ainda dará o que falar em 2021. E com toda razão.

(*) Thaiz Brito é nutricionista pós-graduanda em Nutrição Esportiva Clínica

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