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Comer rapidamente pode ter relação com doenças crônicas, diz estudo

Quando comemos com pressa e sem nos dedicar à refeição, as taxas de glicose aumentam de forma mais rápida

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Foto de homem sentado com prato e copo de água à frente - Metrópoles
1 de 1 Foto de homem sentado com prato e copo de água à frente - Metrópoles - Foto: Westend61, Getty Images

Um dos desafios atuais é ter tempo de qualidade e, na alimentação, não é diferente. Um dos pilares da dieta mediterrânea, considerada um padrão alimentar ouro, é o hábito de comer à mesa e socializar durante as refeições. Apesar de parecer simples, isso pode agregar muito em termos de saúde. Além de aumentar a conexão com o que ingerimos, também é um momento de reunião familiar, no qual os elos são fortalecidos.

Sabendo disso, já não deve ser novidade para muita gente que comer rápido não é nada saudável. A pressa faz com que haja má digestão e a sensação de saciedade fique prejudicada. Prestar atenção e se conectar com a refeição é um pilar essencial que pode trazer benefícios, como a melhora da digestão, entre outros.

E mais: quando comemos rápido, as taxas de glicose também aumentam de forma mais rápida. Se não houverem alimentos de qualidade no prato, o combo está feito para propiciar ganho de peso e, com o tempo, o surgimento de doenças, como a síndrome metabólica.

Recentemente, pesquisadores da Universidade de Hiroshima, no Japão, correlacionaram o hábito de comer rápido com essa síndrome, um dos fatores que facilitam o surgimento da diabetes. De acordo com o estudo, os “apressadinhos” têm 11,6% mais chances de desenvolver a doença se comparados àqueles que comem de forma normal.

mulher comendo

De fato, pode haver uma relação entre o hábito de comer rápido e dificuldade em perder peso, já que, ao comer rapidamente, não prestamos atenção no que ingerimos e, as chances de exagerar são maiores. Ao devorar as refeições, sem dedicar um tempo a elas, a sinalização hormonal, responsável por sinalizar saciedade e outros mecanismos, fic debilitada.

Outro ponto negativo? Ao não mastigar corretamente os alimentos, deixamos de notar a textura e sabor deles, gerando prejuízos na parte sensorial. Com esse hábito instalado, pode haver uma relação entre ganho de peso e, consecutivamente, o surgimento de doenças.

O que fazer

Evite refeições rápidas. Busque maior atenção e presença ao comer. A digestão começa na boca e, não obstante, fast-foods são conceitos que, automaticamente, nos linkam a hábitos alimentares que devem ser evitados.

Tenha zelo por aquilo que põe no prato. Invista no momento de se alimentar e você perceberá as pequenas mudanças no dia a dia. Em longo prazo, elas irão te surpreender em termos de saúde. Pequenos hábitos, vale lembrar, geram grandes mudanças.

(*) Thaiz Brito é nutricionista pós-graduanda em Nutrição Esportiva Clínica

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