Cinco dicas para identificar um azeite fraudado e não cair em ciladas
Conferir a data de fabricação e investigar a procedência são algumas formas de se prevenir e não comprar azeites de má qualidade
atualizado
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Um dos alimentos que mais sofre fraudes no mundo é o azeite – que, nesse quesito, perde apenas para pescados. Diante da notícia, na última semana, de que 24 marcas foram suspensas pelo Ministério da Agricultura, fica a preocupação do consumidor em evitar escolhas enganosas ao fazer compras.
A alteração mais comum nesse tipo de item alimentício é a comercialização de produtos que não condizem com o que está descrito no rótulo, a exemplo dos que prometem ser extravirgem, e não são.
Para se resguardar, algumas dicas podem ajudar a nortear as suas escolhas. Veja quais:
Composição
Sempre confira o rótulo. Evite produtos que contenham mistura com outros óleos, como os de origem vegetal. É simples: um bom azeite deve conter apenas azeite de oliva, e nada mais.
Data de fabricação recente
Procure, na embalagem, o tipo do produto e a data em que as azeitonas foram colhidas. Dê preferência a vidros de coloração escura, já que a luminosidade pode afetar no valor nutricional e no sabor e aroma do azeite.
Investigue a procedência
Algumas marcas fraudadas nem sequer existiam no mercado. Opte por empresas reconhecidas.
Desconfie de produtos baratos demais
Azeites, principalmente do tipo extravirgem, são alimentos que têm um custo mais elevado. Produtos muito abaixo do valor de mercado podem estar fora das qualificações exigidas.
Cheque o aroma
Os azeites possuem aromas bem definidos, quando abertos. Verifique se o aroma é semelhante a azeitonas ou até mesmo a frutas frescas. Alguns relacionam o cheiro a ervas ou ao cheiro campestre. Se sentir um odor estranho, desconfie.
(*) Thaiz Brito é nutricionista pós-graduanda em Nutrição Esportiva Clínica.