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Cheiro do suor pode ter relação com a alimentação: entenda

O alto consumo de caratenóides, presente em frutas, vegetais e legumes, pode interferir no odor corporal

atualizado

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grapefruit – toranja
1 de 1 grapefruit – toranja - Foto: pixabay

Se tem algo desagradável no dia a dia é o tal do cêcê, mas será que aquele odor que exala a 100 metros de distância teria relação com a alimentação? Antes de tudo, vamos entender a origem do mau cheiro: no corpo humano, temos diversos locais que geram cheiros distintos, mas o que gera maior incômodo certamente é o das axilas.

As axilas têm a maior densidade e as glândulas apocrinas sudoríporas de maior tamanho em relação a qualquer outro local do corpo. Esses órgão produzem um coquetel de lipídios e aminoácidos – sem odor. Porém, esses nutrientes são metabolizados por bactérias e, nesse processo, geram compostos voláteis – que causam o odor desagradável.

O cheiro desses compostos voláteis gerados pelas bactérias varia de pessoa para pessoa e a dieta é um dos principais fatores que pode alterar o odor corporal para o bem ou para o mal.

Alguns estudos demonstraram que o consumo de alimentos fonte de caratenóides, presente em abundância em frutas e vegetais, resulta em uma melhora no odor corporal e também em uma pele mais atrativa. Em um dos estudos, foram analisados 43 homens não fumantes em que foi observada a relação entre o consumo alimentar e odor corporal.

Para avaliar os resultados, foi usado um questionário de frequência alimentar e um exame de espectofotometria que avaliaou a coloração da pele – pesquisadores utilizaram esse procedimento para avaliar a ingestão de caratenóides.

Os participantes tiveram uma amostra de seu suor coletada e essas amostras foram avaliadas por mulheres que classificaram os atributos hedônicos, qualitativos e intensos desse suor.

Os participantes que tinham uma coloração de pele atribuída ao alto consumo de caratenóides – bronzeada – e supostamente com indicativo de maior ingestão de frutas, vegetais e legumes, tiveram avaliações mais positivas de seu cheiro.

Apesar do estudo conter limitações, podemos considerá-lo, no mínimo, interessante. De certo, é provável sim que a alimentação influencie e muito no odor corporal.

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