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Aprenda a escolher a melhor barrinha de proteína e fuja de ciladas

Produto aparentemente “fitness” nem sempre é 100% saudável, a depender da alternativa que você leva para casa

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barra de cereal
1 de 1 barra de cereal - Foto: Pexels/Reprodução

Se tem um produto que bomba no mundo fitness é a tal da barrinha de proteína. Além de ser uma opção prática para lanches ou em dias corridos, o item surge como uma forma versátil de ingerir nutrientes de qualidade.

Com uma vasta gama de opções no mercado, fica difícil saber qual é a mais saudável ou pouco calórica, e que estará de acordo com o seu objetivo.

Primeiramente, é importante frisar que nem toda barra proteica pode ser generalizada como saudável ou fitness, uma vez que isso irá depender dos ingredientes. Assim como existem alternativas excelentes e com uma composição exemplar, outras não passam de enganação, podendo ser comparadas a um chocolate tradicional.

Saber ler e identificar ingredientes de pouca qualidade nutricional em rótulos é algo libertador, já que isso te poupa das falsas promessas do mercado. Com as barrinhas proteicas, não seria diferente.

Além de ofertar proteínas, elas também contam com outros macronutrientes, a exemplo de carboidratos e gorduras e, muitas vezes, tem adição de vitaminas e minerais.

Muitas delas ainda podem conter alto teor de açúcares e xaropes disfarçados. Para não cair em ciladas, bote reparo em nomes como xarope de milho, açúcar invertido, frutose, glucose-frutose, sacarose, maltose, dextrina e xaropes em geral.

Outro truque é checar o teor de proteínas. Normalmente, elas podem variar de 200 a 400 kcal, com 10g a 30g do nutriente, fundamental para quem quer ganhar massa magra.

Uma fórmula simples: repare em alternativas com menos de 10g de proteína e um alto valor calórico, e elimine da lista, já que não cumprem o objetivo em questão, que é dar um aporte nutricional adequado sem pesar no balanço calórico.

Fonte de gordura

Outro ponto a se observar é a fonte de gordura. Algumas marcas usam nozes ou sementes inteiras, enquanto outras se valem de óleos vegetais altamente processados, como o de palma ou o de canola. Fuja delas.

Prefira produtos com maior presença de itens naturais. Castanhas, granolas ou aveia, para citar três exemplos. Se escolher versões revestidas de chocolate, que seja sem adição de açúcar e com maior teor de cacau possível.

Prezar por uma lista de ingredientes mais curta também é um bom direcionamento, assim como correr da opção que tenha muitos nomes de produtos químicos estranhos.

(*) Thaiz Brito é nutricionista pós-graduanda em Nutrição Esportiva Clínica

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