Não é “frescura”: descubra os riscos de tomar creatina fraudada
Embora muita gente acredite que o suplemento só serve para a turma “fitness”, a creatina é crucial para a saúde; entenda melhor abaixo
atualizado
Compartilhar notícia
A creatina, que faz parte da dieta de milhões de pessoas e é composta por três aminoácidos, foi um dos suplementos mais pesquisados em 2023. Durante a pandemia, sofreu uma alta significativa no preço, justamente pelo aumento na demanda de pessoas interessadas em utilizá-la.
Com isso, cresceu também o número de fraudes nos suplementos comercializados no Brasil. Os riscos em consumir a substância irregular são inúmeros. Engana-se quem pensa que o uso dela se limita à prática esportiva.
Vale destacar, por exemplo, que a creatina tem o poder de aumentar a produção de energia muscular.
A suplementação já é amplamente utilizada na prática clínica, a fim de impedir que pacientes em estado hipercatabólico corram o risco de sarcopenia, ou seja, de perder a musculatura de tal forma que comprometa a capacidade funcional e o estado de saúde.
Até mesmo em pacientes em tratamento oncológico é comum ver a suplementação de creatina, atuando contra a desnutrição severa e demais sequelas.
Assim, além de não proporcionar vantagens, os produtos fraudados acrescentam substâncias que podem ser prejudiciais à saúde. Para quem está em condições clínicas graves, a consequência pode ser fatal.
Já no esporte, com maior uso da musculatura, ela atua melhorando a performance e a recuperação pós-exercício — e, inclusive, aperfeiçoa a capacidade de trabalho da musculatura.
A suplementação irá assegurar que os estoques nesse tecido sejam preenchidos, por isso, suas aplicações são diversas — justamente por isso, a qualidade do produto administrado é primordial.
Para assegurar o uso, busque marcas com certificações reconhecidas, e priorize a compra em sites ou lojas confiáveis.
(*) Thaiz Brito é nutricionista pós-graduanda em Nutrição Esportiva Clínica