Na ONU, Harry critica mudança na lei de aborto nos EUA: “Retrocesso”
O duque de Sussex discursou no Dia de Nelson Mandela, promovido pela ONU, e usou o momento para tratar de assuntos políticos
atualizado
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As especulações sobre o interesse de príncipe Harry ingressar na política ficam cada vez maiores. Sempre que há oportunidade, o duque de Sussex faz comentários sobre decisões que englobam essa temática, com foco nos Estados Unidos, país onde mora desde 2020 com sua esposa, Meghan Markle. Suas últimas declarações foram dadas na manhã desta segunda-feira (18/7) durante o Dia de Nelson Mandela, promovido pela Organização das Nações Unidas (ONU).
A ONU já tinha anunciado, na última sexta-feira (15/7), que o duque de 37 anos seria o principal orador da Assembleia Geral que acontece anualmente em homenagem à Mandela:
“[Seus comentários] serão em torno das memórias e do legado de Mandela e do que foi aprendido com sua luta e sua vida que pode ajudar a enfrentar os novos desafios do mundo de hoje”, disse a Organização.
Harry, no entanto, aproveitou o momento para fazer declarações sobre a política estadunidense, mostrando estar atento e insatisfeito com algumas decisões dos últimos dias. Considerado um “marido feminista”, como a própria Meghan já destacou, o duque fez uma crítica discreta sobre a sobre a derrubada das leis de aborto no país onde mora.
De acordo com ele, a decisão significa uma “reversão dos direitos constitucionais” antes dados às mulheres.
O duque também comentou sobre a guerra na Ucrânia e a desinformação gerada pelas fake news: “Os poucos armam mentiras e desinformação às custas de muitos. E da horrível guerra na Ucrânia ao retrocesso do direito constitucional nos EUA, estamos testemunhando um ataque global à democracia e à liberdade, a causa da vida de Mandela”, ponderou.