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Mulher é demitida por “não digitar o suficiente” em home office

Suzie Cheikho foi demitida após a empresa em que trabalhava monitorar seu teclado e perceber uma baixa atividade ao longo de quatro dias

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Na foto, uma mulher loira e ao lado, uma pessoa digitando - Metrópoles
1 de 1 Na foto, uma mulher loira e ao lado, uma pessoa digitando - Metrópoles - Foto: Getty Images

Uma australiana foi demitida após a empresa em que trabalhava monitorar seu teclado e perceber uma baixa atividade durante o horário de expediente. Suzie Cheikho, de 38 anos, trabalhava em home office e resolveu se defender da acusação, dizendo que não concordava com o veredito.

Em reunião com os gerentes, Suzie disse que “duvidava dos dados” e “não acreditava por um minuto” que as informações sobre a sua rotina de trabalho estavam corretas. Isso porque a ferramenta de pressionamento de teclas (keylogger) concluiu que a australiana não cumpria com as suas demandas.

A demissão ocorreu em fevereiro deste ano, mas Suzie estava sendo monitorada entre outubro e dezembro do ano passado. De acordo com a análise da empresa, a australiana não trabalhou por nenhuma hora durante quatro dias. Para completar, ela começou o expediente atrasada 47 vezes e saiu mais cedo em 29 ocasiões.

Na foto, uma mulher loira com óculos na cabeça e celular na mão - Metrópoles
Suzie Cheikho

“Não posso acreditar nesses dados”, relatou Suzie ao portal britânico Daily Mail. “Às vezes a carga de trabalho é um pouco lenta, mas nunca deixei de trabalhar. Quero dizer, posso ir às compras de vez em quando, mas não é o dia todo”, acrescentou a funcionária.

A mulher falou ainda que não lembrava por que ou como as horas ausentes eram baixas. “Tentei ler e-mails e mensagens para ver se conseguia explicar. Tenho passado por muitos problemas pessoais que causaram um declínio na minha saúde mental e, infelizmente, acredito que isso afetou meu desempenho e meu trabalho”.

O pedido foi negado pela justiça

Suzie decidiu recorrer da decisão para o Fair Work Commission (Comissão de Trabalho Justo, em português). Ela alegou não acreditar nas informações e disse que tinha problemas com a saúde mental, mas a instituição negou a apelação e considerou a demissão justa.

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