Vestido mergulhado no Mar Morto fica tomado de sal após dois anos
O projeto “A Noiva de Sal”, do artista israelense Sigalit Landau estará em exibição no museu Marlborough Contemporary, em Londres, até o próximo 3 de outubro
atualizado
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O Mar Morto é famoso por suas águas extremamente salgadas. Razoavelmente pequeno, ele conta com 50 km de comprimento e é alimentado pelo rio Jordão, banhando Jordânia e Israel. E foi este o cenário que o artista isralense Sigalit Landau escolheu para investir dois anos em seu projeto “Salt Bride”, “A Noiva de Sal” em tradução livre.
Landau submergiu um vestido preto no Mar Morto em 2014 e deixou ali por dois anos, fotografando cada passo do processo e retirando recentemente para expor o incrível resultado no museu Marlborough Contemporary, de Londres. O que era um vestido preto, tornou-se um impressionante e grosso vestido branco coberto de cristais de sal.
O artista se inspirou na peça de “Dybbuk” (1916) do autor e dramaturgo russo-judeu Shloyme Zanvl Rappoport, mais conhecido por seu pseudônimo S. Ansky. A dramaturgia conta a história de uma mulher possuída pelo namorado morto. O vestido que permaneceu no Mar Morto por dois anos é uma réplica exata usada na produção da peça exibida em 1920.