Tradicionais marcas de moda de Brasília abrem lojas on-line
Ortiga e Avanzzo lançaram nos últimos dois meses e-commerce e prepararam surpresa para as clientes brasilienses
atualizado
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Ortiga e Avanzzo se consolidaram como duas das marcas de moda mais tradicionais do Distrito Federal. Há décadas, elas recheiam os guarda-roupas das brasilienses. Agora, entretanto, elas prometem levantar voo e alcançar outros horizontes.
As lojas abriram comércios on-line para conquistar novos clientes, principalmente de cidades distantes de Brasília. “Esse é um pedido antigo de compradores de outros estados. Resolvi abrir um ponto de venda na internet, pois inaugurar lojas físicas têm um custo alto”, explica Daniella Naegele, proprietária da Avanzzo. “Vamos testar as praças, de acordo com as vendas no site, e avaliar onde podemos ter uma presença mais forte”, conclui.
Para atender à nova demanda, a empresa abriu quatro postos de trabalho na área de tecnologia da informação e logística. Aos poucos, a equipe está colocando a coleção completa na plataforma – atualmente está apenas um pedaço dela. Mas uma área especial para o outlet, com descontos de até 70%, já está no ar. Essa é uma maneira de oferecer um serviço com diferencial para as fiéis clientes brasilienses, pois não há outra maneira de adquirir as sobras das coleções passadas.
A Ortiga também criou um agrado para quem mora em qualquer canto do Distrito Federal. O brasiliense que encomendar pelo site da marca vai receber a peça por uma van chamada de Ortiga Delivery. A roupa vai pendurada em cabides e empacotada de maneira que não amasse. Além disso, o cliente pode pedir para o carro levar peças que combinem com a comprada e assim ver se mais alguma coisa lhe chame a atenção.
Outro ponto interessante do empreendimento é o espaço para estilistas da capital. Ela convidou Luisa Farani e Letícia Gonzaga para terem um espaço dentro da plataforma e assim comercializarem as suas coleções. “O projeto tem sido um sucesso e temos recebido pedidos de outros jovens designers para venderem lá também”, conta Janaína Abi-Ackel. “Devemos expandir em breve”, completa a empresária.
Parece que em terras brasilienses não tem crise, nem mesmo on-line.