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O que podemos esperar da nova era da Dior?

O Paris Fashion Week serviu de palco para a primeira coleção desenvolvida por uma mulher à frente da marca, que em 2017 completará 70 anos

atualizado

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Pascal Le Segretain/Getty Images for Dior
1 de 1 - Foto: Pascal Le Segretain/Getty Images for Dior

A estreia de Maria Grazia Chiuri à frente da Dior deu o que falar nesta última semana de moda de Paris. O que se viu foi um mix entre vestidos românticos e looks despretensiosos. A estilista também propagou mensagens feministas no desfile que contou com a participação de diversas celebridades na primeira fila, como Rihanna e Jennifer Lawrence.

Sendo a primeira mulher que assume a direção artística da casa que existe desde 1947, Maria recebeu elogios dos críticos. Pelo que foi conferido na passarela, promete alinhar modernidade e glamour, mas de uma forma diferente do futurismo proposto por seu antecessor, Raf Simons.

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Quando Raf optou por sair da Dior, muita gente especulou qual seria o próximo estilista que tomaria seu lugar. Especialistas em moda falaram no nome de Alber Elbaz – que saiu abruptamente da Lanvin –, J.W. Anderson, Marc Jacobs e Simone Rocha. No entanto, ninguém esperava a escolha de Maria Grazia Chiuri para o cargo. Principalmente por causa de sua carreira sólida na Valentino, que durou 17 anos – 8 deles como codiretora criativa ao lado de Pierpaolo Piccioli, que agora cuida sozinho da grife italiana.

A escolha parece ter sido certeira, bem diferente da arriscada proposta da Saint Laurent, que botou Heidi Slimane para correr e assinou com Anthony Vaccarello logo em seguida. A nova era da marca não agradou nem um pouco o público da Paris Fashion Week. A estética um tanto disforme abusou de uma silhueta ultrasexy, mas ao mesmo tempo desengonçada e sem harmonia que, provavelmente, fez a Saint Laurent sentir saudade dos tempos áureos de Slimane.

Getty Images/ Vogue Magazine/ Reprodução Instagram

Em contrapartida, na Dior houve toda uma reverência ao passado da casa. A silhueta de Christian Dior estava presente em alguns looks, bem como a inspiração das cartas de tarô (dizem que o fundador da casa era extremamente supersticioso e clarividentes liam as cartas para ele antes de cada desfile).

No entanto, Maria apostou também no vanguardismo. Além das pitadas de streetwear, as peças iam de um minimalismo extra-clean aos bordados repletos de detalhes uma mistura que pode agradar em cheio a inquieta geração millenials.

O tule foi o grande protagonista da coleção aparecendo em vestidos e saias de diversos comprimentos com toques femininos. Um dos looks mais compartilhados foi a t-shirt com a mensagem “Nós devemos todos ser feministas” que, aparentemente, se tornou a peça favorita da temporada pelo número de reposts e retweets.

Jacopo Raule/Getty Images For Dior Pascal Le Segretain/Getty Images for Dior Pascal Le Segretain/Getty Images for Dior Getty Images

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No mais, a logomania reinou absoluta com o nome da grife aparecendo nas bolsas e em alças de vestidos e sutiãs. Além disso, Maria fez renascer o slogan “J’adore Dior”, agora abreviado como “J’adior”. Saltos baixos, sneakers e sapatilhas também estavam lá para determinar a visão primordial da diretora artística: a ideia de que luxo pode sim ser confortável, leve e descontraído. E que venham mais coleções.

 

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