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Bye, bye, SPFW. Semana de moda chega ao fim e lança 10 tendências para o inverno tropical

Apesar das poucas novidades e das muitas releituras de estações passadas, o inverno é um prato cheio para os trabalhos em lã e tricô

atualizado

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Ze Takahashi/Fotosite
Uma Raquel Davidowicz – SPFW- Inverno 2016
1 de 1 Uma Raquel Davidowicz – SPFW- Inverno 2016 - Foto: Ze Takahashi/Fotosite
DE SÃO PAULO – Então é isso. Com o desfile da Amapô, o São Paulo Fashion Week se despediu da Bienal na noite de sexta-feira (23/10) deixando para os fashionistas um longa lista de desejos e tendências para eles se deliciarem quando o inverno chegar.
Nada de muito novo. As tendência de inverno têm poucas novidades e muitas releituras de estações passadas. O inverno é um prato cheio para os trabalhos em lã e tricô e, por isso, invariavelmente as tramas sempre despontam como tendência nessa época. A mesma coisa para casacos, jaquetas e casaquetos, que, na estação, vieram em muitos estilos, mas se destacaram aqueles com shape amplo e referência esportiva, com capuz e bolso tipo canguru.
Para as cores, também é raro o inverno trazer paletas diversificadas demais. Salvo raras exceções, a estação é sempre dos neutros e escuros. O tom daz vez, segundo as passarelas, é o azul marinho, dividindo a bola com os terrosos.
Confira essas e outras tendências dos designers brasileiros para o nosso inverno tropical:
    • A peça: macacão
      Vários estilistas apostaram na praticidade da peça única. Ela veio em alfaiataria, em shape bem largo, no Ronaldo Fraga, e até em jeans, como no Vitorino Campos. Assim, assume papel versátil na estação: do casual à festa.
Ze Takahashi/FOTOSITE
Vitorino Campos

 

  • Franjas
    Talvez a tendência mais repetida nas passarelas do SPFW. De tecido, de couro, em roupa chique ou com ar country. As franjas voltaram de vez. Em muitas passarelas, apareceram nas barras de vestidos curtos, indo até o pé.
Ze Takahashi/Fotosite
Juliana Jabour
  • O shape: vestidos tipo tubinho
    O vestido do inverno é à la Kim Kardashian: justinho, simples, com comprimento mídi, pelas canelas. A fórmula apareceu em vários desfiles, de acordo com a proposta de cada coleção. No Wagner Kallieno, veio em tricô, com recortes e assimetria. Na Animale e na Iódice, com gola alta, em malha canelada. A GIG trouxe a versão estampada da tendência. Chique com pouco.
 Ze Takahashi/Fotosite
  • Metalizados
    Não é novidade, mas os designers adoram. Vitorino Campos trouxe casacos e faixas pink em acabamento metálico. A Uma também trouxe versões mais foscas em vestidos e calças combinados a tricôs e casacos sóbrios. Wagner Kallieno esparrou geral e colocou tubinhos quase cromados na passarela. Vai pegar.
 Ze Takahashi/Fotosite
Vitorino Campos
  • O sapato: creepers
    Aquele sapato que tem um solado mais alto que o normal e que divide opiniões é o acessório de inverno. Foi eleito tanto nas passarelas quanto nos corredores – muitos fashionistas circularam pelos corredores já no clima da tendência. Para o inverno, o sapato ganha atualização e vira botinha. Os da Fernanda Yamamoto foram feitos pela marca Manolita em couro bege natural com faixas em rosa, verde menta e bronze. Juliana Jabour e Patrícia Viera também desfilaram modelos parecidos.
Marcelo Soubhia /Fotosite
Patrícia Vieira
  • Faixas caídas
    É estranho definir essa tendência, mas roupas com faixas compridas penduradas nos braços ou caindo pela cintura apareceram algumas vezes nos desfiles. Gloria Coelho trouxe em couro. Giuliana Romanno e Wagner Kallieno, nas camisas e coletes em alfaiataria.
Rafael Chacon/Fotosite
Gloria Coelho
  • Uma manga só
    Já que no Brasil o inverno é só meio frio, as roupas também tem só meia manga. Muitas marcas apostaram em blusas e camisas com uma manga única. Na passarela, ficou chique. Resta saber se a coisa vai ser prática na vida real.
Ze Takahashi/Fotosite
Coven
  • Fendas duplas
    O inverno por aqui foi de opostos: ou os tecidos eram bem encorpados ou bastante leves. Os últimos, davam saias e vestidos fluidos. Com fendas grandes dos dois lados, ganhavam ainda mais movimento na passarela. O detalhe foi usado mesmo nos modelos mais rígidos, como os de couro desfilados por Glória Coelho.
Rafael Chacon/Fotosite
Gloria Coelho
  • Basiquinha de inverno
    Sabe aquela “camisetinha” básica de inverno? De tricô ou malha canelada, colada no corpo, gola alta e lisa ou listradinha? Comemore. A peça mais “boba” do guarda-roupa é o coringa do inverno 2016. Ela apareceu compondo produções com saias longas rendadas, ou tipo sessentinha, com minissaia, pantacourts, saias lápis.
Rafael Chacon/Fotosite
Colcci
    • Clochard
      Calças, saias e bermudas, em alfaiataria, tricô ou moletom, superamplas ou nem tanto. Os modelos de cintura bem alta, arrematados por cintos ou faixas, foram aposta forte dos estilistas por aqui. Notícia boa: o modelo favorece todos os tipos de silhueta.
Fotosite
Apartamento03

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