Melão contaminado faz EUA passar por surto de salmonella; entenda
Os principais sintomas da doença são dor abdominal, vômitos e diarreia, que costumam surgir de 12 a 36 horas depois da ingestão
atualizado
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Parte dos Estados Unidos vive um surto de salmonella, bactéria que é a maior responsável por quadros de intoxicação alimentar, segundo um alerta de segurança alimentar divulgado na última sexta-feira (24/11) pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA (CDC).
Duas pessoas morreram e ao menos 99 ficaram doentes, até o momento. Estima-se que o número esperado seja muito maior pela falta de testagem, além de algumas pessoas se recuperarem em casa, sem cuidados médicos.
A contaminação ocorreu através do consumo de melões do tipo Caribe, também chamados de melões cantaloupe tipo Harper. Há vítimas em 32 estados, sendo a maioria no Arizona, Missouri, Ohio e Minnesota.
A salmonella é transmitida pela ingestão de alimentos crus ou mal cozidos contaminados por fezes, responsável por uma infecção bacteriana chamada salmonelose.
Diversos melões foram recolhidos em mercados pelos EUA. O CDC também solicitou que empresas responsáveis não vendam ou sirvam essas frutas e nem produtos feitos com elas.
Os principais sintomas da doença são dor abdominal, vômitos e diarreia, que costumam surgir de 12 a 36 horas depois da ingestão de comidas contaminadas. Normalmente, o início dos sintomas demora e, por isso, os números de casos não são precisos.
Normalmente, ela está presente nas fezes de indivíduos doentes e também de animais contaminados. Essa bactéria se espalha rapidamente quando as condições de higiene são precárias.
O microrganismo geralmente contamina alimentos crus, como carnes, especialmente de aves; leite não pasteurizado; e ovos. Entretanto, a contaminação também pode ocorrer por meio do consumo de verduras, legumes e frutas que tiverem contato com água contaminada.
Dessa forma, tenha cuidado ao preparar alimentos crus, como maionese, e também com a carne de frango, que deve ser consumida sempre bem passada. Manter bons hábitos de higiene, como limpeza das mãos e higienização de itens e superfícies que tiveram contato com o alimento, são imprescindíveis.
(*) Thaiz Brito é nutricionista pós-graduanda em Nutrição Esportiva Clínica