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Seu bebê não come? Veja dicas para uma introdução alimentar de sucesso

Especialista dá algumas orientações para papais e mamães que estão prestes a mudar o cardápio dos pequenos

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Introdução alimentar
1 de 1 Introdução alimentar - Foto: Getty Images

A fase de mudança alimentar de um bebê é sempre um enorme desafio para papais e mamães. Acostumadas com uma alimentação baseada apenas no leite materno ou fórmula, algumas crianças podem ter dificuldades em ingerir alimentos sólidos e, principalmente, verduras e legumes.

Sem receita de bolo, a pediatra da Maternidade Brasília Sandi Sato explica que a idade ideal para iniciar a introdução alimentar é partir dos seis meses, mas que isso só deve ser feito quando a criança apresenta sinais de que está pronto para isso. “É importante respeitar o sinais de prontidão de bebê”, explica a especialista.

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E dá dicas para conseguir fazer seu bebê comer bem
Principalmente frutas e verduras
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E quais são esses sinais?

“É a partir dessa idade que o bebê já tem um amadurecimento fisiológico como um todo para receber os alimentos sólidos”, conta. De acordo com ela, se até essa idade o bebê esteve em aleitamento materno exclusivo, é bem provável que ele apresente sinais de desenvolvimento para dar um novo passo na alimentação.

“É nessa idade que ele já apresenta uma postura de sentar mais adequada, uma mastigação leve, deglutição espontânea e o interesse pelas comidas”, disse ao Metrópoles.

Alimentação variada e participativa

“Outro ponto que é importante é oferecer para o bebê, desde o início, uma alimentação variada, saudável, cheia de de cores e texturas diferentes”, ressalta Sandi. De acordo com ela, a criança precisa ter contato desde o início com alimentos diversos e identificar aqueles que ele tem mais afinidade, e aqueles que não gosta.

Outra dica da especialista é permitir que o bebê participe da refeição com os pais e se sinta como “parte do grupo”.  “Colocá-lo para sentar à mesa e observar os adultos comerem são algumas indicações que eu dou.” “Comer junto com a criança, deixar que ela criança participe da alimentação. Permitir que ela pegue com a mãozinha e traga espontaneamente à boca… Tudo isso facilita na introdução alimentar”, indica.

Paciência

De acordo com a pediatra, o processo pode ser lento e demorado, mas os pais precisam ser persistentes e não cederam aos alimentos que fazem mal ao pequeno. “O mais o importante é manter a tranquilidade. Se o momento da refeição vira um exaustivo e de ansiedade para a família e para o bebê, isso pode atrapalhar muito a alimentação”, ressalta.

“Tem crianças que se alimentam bem logo na primeira semana, outros vão demorar um pouquinho e está dentro do normal”, salienta a especialista.

Sandi ainda alerta para a tensão desenvolvida por alguns pais. “Alguns ficam preocupados por a criança não aceitar determinados alimentos e começam a dar outros tipos de refeição que a gente não considera saudável ou adequado para aquela idade. Tenha calma”, finaliza.

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