Refluxo em bebês: saiba o que é normal e quando ficar em alerta
Veja como diferenciar as golfadas normais das preocupantes, e entender como o refluxo se manifesta no começo da vida
atualizado
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Grande parte dos bebês regurgita, alguns mais, outros menos. Tirando os eventuais estragos na roupa, após o golfo tudo costuma voltar ao normal em minutos. No entanto, o episódio levanta dúvidas nos pais. Será que está tudo bem? A resposta depende de outros sintomas.
Por uma imaturidade da válvula que separa esôfago e estômago (e que nas crianças maiores e adultos se fecha, evitando o retorno de alimentos e suco gástrico), o bebê regurgita quantidades variáveis de leite. Na maioria dos bebês, esse refluxo é chamado de refluxo gastroesofágico fisiológico, ou seja, um refluxo natural.
Ele não causa maiores consequências e simplesmente acontece por causa de uma questão anatômica, pois o sistema digestivo ainda está amadurecendo. Esses bebês, apesar de “devolverem o leite” (e, às vezes, regurgitam para valer!), não dão sinais de dor nem irritação e ganham peso normalmente. Nesses casos, não se trata de uma doença e sim de uma condição fisiológica passageira, que não precisa ser medicada.
Quando se preocupar
Em alguns bebês, principalmente os mais novinhos, o retorno do leite pode vir acompanhado de outros sintomas e ocasionar complicações, como perda de peso e problemas respiratórios (o leite pode chegar a sair pelo nariz do bebê).
Nesses casos, o refluxo gastroesofágico não é mais apenas fisiológico, caracterizando o que os médicos chamam de doença do refluxo gastroesofágico, que pede tratamento específico, prescrito exclusivamente por um pediatra.
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