Mãe dá à luz seu primeiro filho aos 52 anos: “Meus amigos já são avós”
A norte-americana Luise Hoehn investiu R$ 1 milhão em óvulos doados e fertilização in vitro para realizar o sonho da maternidade
atualizado
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Uma mulher surpreendeu os internautas ao dar à luz seu primeiro filho aos 52 anos. Luise Hoehn, de Massachusetts, nos Estados Unidos, deu as boas-vindas ao pequeno Stellan no dia de Natal, após tentar engravidar por longos seis anos por meio de óvulos doados e fertilização in vitro. Agora, extremamente realizada, a norte-americana planeja ter o segundo herdeiro com o marido, Dean Biele, 47.
Além de demorada, a trajetória de Luise para concretizar o sonho de ser mãe não foi fácil. A estadunidense passou por seis tentativas frustradas de FIV e gastou US$ 200 mil, aproximadamente R$ 1 milhão, no processo. Os esforços dela para engravidar começaram aos 46 anos, nove primaveras depois do primeiro encontro com o marido.
“Antes de conhecer Dean, eu nunca tinha encontrado alguém com quem eu quisesse constituir família. Eu tinha um trabalho gratificante como babá, ajudando a criar os filhos de outras pessoas”, contou a mamãe de primeira viagem, segundo informações do tabloide britânico Daily Mail.
Apesar da idade, Luise afirma ter tido uma gravidez tranquila e com poucos sintomas, mas confessa ter ficado “excepcionalmente sonolenta” durante oito meses. Stellan veio ao mundo com 35 semanas, por meio de uma cesariana.
A norte-americana, que se arrepende de não ter congelado os óvulos na juventude e busca inspirar outras mulheres a não desistirem de seus sonhos ao relatar a própria história, planeja iniciar um novo processo de fertilização antes do fim deste ano, após seu corpo se recuperar completamente da cirurgia. “Meus amigos já são avós. Estamos apenas começando, mas há algo a ser dito sobre a experiência de vida. Estou confiante no que posso fazer e em nossas escolhas sobre como criaremos um filho”, garantiu.
Recentemente, outra mamãe madura deu o que falar ao dar à luz seu terceiro filho. A atriz brasileira Claudia Raia deu as boas-vindas a Luca em fevereiro, aos 56 anos.
Gravidez tardia
Segundo especialistas, há uma redução da fertilidade a partir dos 35 anos, uma vez que a função dos ovários diminui e a qualidade dos óvulos piora. A gravidez tardia também aumenta o risco de complicações, para a mãe e para o bebê. As mulheres têm mais chances de aborto, pré-eclâmpsia, hipertensão arterial e diabetes. Os pequenos, por outro lado, podem nascer com anormalidades cromossômicas, a exemplo da Síndrome de Down.
Por isso, se tiver menos de 35 anos e quiser engravidar mais tarde na vida, o ideal é congelar os óvulos. Para quem já tem mais de 35 e ainda deseja ser mãe, procure um especialista em reprodução humana.