Como Zoe Sato, veja a importância (e limites) do exercício na infância
A pequena herdeira do casal Sabrina Sato e Duda Nagle roubou a cena nas redes ao acompanhar os pais para uma corrida noturna
atualizado
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Com apenas 2 anos e charme de sobra, a pequena Zoe é a alegria da família de Sabrina Sato e Duda Nagle. Nessa segunda-feira (31/5), os pais da menina derreteram o coração dos fãs nas redes sociais ao compartilharem detalhes da primeira vez que a herdeira acompanhou o casal na tradicional corrida noturna. Cheia de energia, ela colocou os tênis e caiu na estrada.
“Amor da minha vida, aonde você vai? Correr com a mamãe e do papai”, cantou Duda no registro publicado nas redes sociais. Nas imagens, a pequena aparece ora correndo, ora passeando de carona no pescoço do pai.
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Animada para o passeio, Zoe aproveitou o lado lúdico do exercício físico, que é uma forma importante de despertar o desejo das crianças pelo bem-estar. Porém, embora exercitar-se seja essencial para o desenvolvimento infantil, alguns cuidados devem vir em primeiro lugar, como explica a pediatra Nathália Sarkis.
“Todas as atividades estimulantes, como aprender a engatinhar, interagir com brinquedos ou brincar em um tapete lúdico são estímulos benéficos para o desenvolvimento do corpo”, elucida a pediatra do Hospital Santa Lúcia e membro titular da Sociedade Brasileira de Pediatria.
Conforme orientação da médica, a atividade física pode ser feita desde o início da vida, desde que sempre sob a supervisão de algum profissional da educação física. A partir dos três anos, a criança já pode se exercitar sem a presença dos pais em uma aula de balé, chutando uma bola de futebol, pulando corda, ou em qualquer outro esporte.
“De 3 a 4 anos, é recomendado que o pequeno já comece a realizar por volta de uma hora de exercício por dia”, aconselha a pediatra.
Corpo e mente saudáveis
Esses estímulos contribuem para que a criança cresça forte e saudável, do ponto de vista físico e mental. Desde pequena, ela passa a ter noção do próprio corpo, trabalha o equilíbrio e a coordenação motora, fortalece músculos, ossos e articulações, além de prevenir a obesidade e outras doenças.
No entanto, é fundamental respeitar os limites. Ao levar uma criança para praticar atividades ao ar livre, entenda que quem deve ditar o ritmo é ela, e não os pais. Qualquer excesso pode trazer problemas ao desenvolvimento do pequeno, como alteração nas articulações ou sobrecarga muscular e óssea.
“Quando falamos em atividade física na faixa etária infantil, estamos falando do estímulo das habilidades dela”, assegura a médica. “Uma criança de 2 anos como a Zoe não consegue andar longas distâncias, vai pedir colo, falar que a perninha está doendo. Você pode levá-la para o treino – acompanhado de um profissional de educação física -, mas jamais esperar ou exigir que ela se exercite como os pais”, explica Nathália.