Mãe se revolta com escola por separar filho autista de outras crianças
Segundo a mãe, o filho Markel, que é autista, fica atrás de uma barreira que o impede de ver os outros alunos na sala de aula
atualizado
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Uma mãe ficou furiosa depois de descobrir que seu filho, de 6 anos, é separado de outras crianças na escola por ser autista. Segundo a mulher, o pequeno fica atrás de uma barreira “decorada” com diversos adesivos que indicam como ele deve se comportar, impedindo que o menino veja os outros alunos na sala.
Em entrevista ao jornal Edinburgh Live, Ana Martinez, de 47 anos, contou que se mudou para Edimburgo, na Escócia, há um ano com os filhos Markel e Haizea, de 9 anos. Desde que o pequeno foi diagnosticado com autismo, aos dois anos, ela disse que enfrenta dificuldades para matriculá-lo em escolas.
Durante seu relato, Ana afirmou que ficou encantada ao matricular Markel na Escola Primária Corstorphine. No entanto, a mulher ficou chocada ao descobrir que o pequeno foi obrigado a se sentar sozinho atrás de uma barreira, separado dos colegas de classe.
“Antes de ele começar na Escola Primária Corstorphine, eles foram muito gentis comigo e informaram-me que a escola deles seria adequada para o meu filho. No entanto, depois de participar de reunião de pais na semana passada, descobri que ele tinha uma carteira especial e estava separado de seus colegas”, explicou.
Ela, então, continuou: “Os professores disseram que ele estava naquela carteira porque precisava se concentrar e é por isso que ele tem um tipo de barreira bloqueando sua visão. O escudo está cheio de imagens negativas e horríveis. Eu gostaria que eles adicionassem mais imagens positivas”.
Ana ainda acrescentou que Markel é muito inteligente e adora aprender”, mas o menino estava chegando da escola angustiado, perguntando o motivo de “ninguém gostar dele” e se ele é um “monstro”. “Choro todos os dias, não sei mais o que fazer – só quero que meu filho seja feliz”.
Consequências
O tratamento destinado à Markel na escola levou Ana a considerar a possibilidade de matricular o menino em uma escola especial. “Estamos fazendo lições de casa — claro que eu o quero frequentando a escola, mas apenas se ele estiver feliz, e ele não está feliz lá agora. É frustrante e doloroso”, finalizou a mãe.