Mãe fica paralisada do pescoço para baixo após tomar banho em viagem
Uma mãe de 53 anos ficou paralisada do pescoço para baixo após lavar o cabelo durante as férias no Chipre; entenda
atualizado
Compartilhar notícia
Caroline Burson, 53 anos, estava viajando com o marido Richard Maclean para o Chipre quando algo inesperado aconteceu. Enquanto lavava o cabelo, a mãe britânica começou a perder a sensibilidade nos braços e, em questão de horas, ficou completamente paralisada do pescoço para baixo.
“Ele (braço esquerdo) simplesmente morreu. Perdi todo o uso dele em uma fração de segundo. Fizemos todos os testes de face e fala e estava tudo bem, era só meu braço esquerdo. Achamos que eu tinha apenas puxado ou algo assim”, explicou Burson ao portal britânico The Sun.
Após o ocorrido, a mãe sentou para secar o cabelo. Foi aí que ela sentiu como se estivesse perdendo o controle do outro braço. “Parecia que eu estava bêbada, eu não conseguia andar direito. Nós fomos até a recepção do hotel e sentei na cadeira porque me senti um pouco estranha”.
Preocupado, o casal chamou um táxi para ir ao hospital. Durante a espera do carro, Caroline ficou completamente paralisada do pescoço para baixo. Ela pensou que seria uma insolação grave (que iria melhorar na manhã seguinte), mas estava enganada.
“Fiz ressonância magnética e eles viram que era algo realmente sério. Fui enviada para o principal hospital da ilha e fiz mais exames, mas eles não conseguiram descobrir o que era. Eu não conseguia entender os médicos e enfermeiros. Eu estava completamente paralisada”.
Depois de voar de volta para o Reino Unido, Caroline foi informada de que havia sofrido um derrame na medula espinhal e que nunca mais andaria. A mulher foi transferida para uma unidade de reabilitação em Salisbury, onde concentrou todos os seus esforços em recuperar sua mobilidade.
Recuperação
Felizmente, Burson conseguiu sair da clínica e voltar para casa depois de sete meses. De acordo com a britânica, foi um processo lento e de muita repetição, já que ela teve que aprender a fazer tudo de novo.
“Fiz um teste de ecocardiograma e eles viram que eu tinha um buraco no coração, que foi o motivo de eu ter tido um derrame na medula espinhal. Desde então, o buraco foi fechado. Sair da clínica foi simplesmente incrível. Eu não ia me deixar ficar presa em uma cadeira de rodas pelo resto da minha vida”.