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Jovens chocam web ao revelarem que são irmãs gêmeas de pais diferentes

As irmãs gêmeas deixaram os internautas perplexos após revelarem que vieram do mesmo útero, mesmo sendo diferentes

atualizado

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TikTok/Reprodução
Foto colorida de duas meninas - Metrópoles
1 de 1 Foto colorida de duas meninas - Metrópoles - Foto: TikTok/Reprodução

As irmãs Libby e Zabrina viralizaram nas redes sociais após publicarem um vídeo falando que eram gêmeas de pais diferentes. Apesar das diferenças visíveis, elas afirmaram que fazem parte das estatísticas de um caso raro de superfecundação heteroparental.

Libby tem traços asiáticos e olhos castanhos, enquanto Zabrina é loira com olhos azuis. Em entrevista ao portal The Sun, as gêmeas explicaram que a mãe namorou o pai de Libby e depois teve um caso com o pai de Zabrina. Neste contexto, dois óvulos foram fecundados por espermatozoides de homens diferentes.

Foto colorida de duas meninas - Metrópoles
Zabrina e Libby

Os respectivos pais das jovens acabaram ficando com a custódia total das filhas e decidiram criá-las como primas. Quando completaram 11 anos, as meninas descobriram que eram, na verdade, gêmeas.

A dupla disse que nunca suspeitou de nada pois são muito diferentes, apesar de fazerem aniversário no mesmo dia.

Superfecundação heteroparental

De acordo com o médico ginecologista e obstetra Marcelo Montenegro, a superfecundação é um fenômeno extremamente raro na espécie humana. Isso porque um segundo óvulo liberado no mesmo ciclo menstrual é fertilizado por espermatozoides provenientes de diferentes relações sexuais.

“Isso possibilita a ocorrência de gemelares dizigóticos (não idênticos) que sejam apenas meio-irmãos, ou seja, com pais distintos – o que caracteriza a superfecundação ‘heteroparental’, diz o especialista em reprodução humana ao Metrópoles.

Apesar de possível, poucos casos foram descritos na literatura médica até então, afirma Marcelo. “Isso se deve porque, além de sua rara ocorrência, o diagnóstico demanda testes genéticos de ambos os pais e também da mãe, de forma a confirmar a dupla paternidade e maternidade única”.

Carlos Moraes, médico ginecologista e obstetra, acrescenta que é uma condição relativamente rara, visto que as mulheres geralmente liberam um único óvulo por ciclo menstrual. “A mulher tem que ter relações com homens diferentes no período fértil”.

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