Jovem faz alerta após tomar remédio para emagrecer: “Quase morri”

Uma jovem americana, identificada como Helen Hine, de 39 anos, tomou algumas pílulas dietéticas na intenção de perder peso. Em relato recente e que viralizou nas redes, ela contou que teve convulsões e que quase morreu após ingerir o medicamento.

Segundo a modelo, as pílulas dietéticas “assassinas” continham dinitrofenol (DNP) em sua composição, que funcionam como aceleradores da queima de gordura. Helen revelou que começou a usar os comprimidos porque, apesar de ser magra, acreditava que conseguiria mais trabalhos se emagrecesse.

No entanto, depois de sofrer com diversas complicações de saúde, como convulsões e dores de cabeça, Helen parou de tomar o medicamento. “Eu estava tão desesperada para ser magra que tomava pílulas dietéticas ‘assassinas’ diariamente e quase morri. Agora, eu estou feliz que elas estejam sendo chamadas de veneno”, comentou.

O caso voltou à tona por conta de outro relato, de uma mulher chamada Bethany Shipsey, que usava as pílulas dietéticas “assassinas”. No entanto, para ela, a situação acabou indo para outro rumo. Após um dia passar mal, Bethany foi levada às pressas para o hospital. Lá, sofreu uma parada cardíaca e faleceu dois depois. No inquérito, os especialistas determinaram que os comprimidos para perder peso ajudaram na morte da jovem.

Pílulas dietéticas serão classificadas como veneno em outubro

O dinitrofenol (DNP), substância presente na pílula dietética “assassina” tomada pelas duas mulheres, é vendido ilegalmente como suplemento para perder peso. O seu uso pode causar falência de órgãos, segundo a empresa especializada em suplementação nutricional Healthline. A partir de outubro deste ano, os comprimidos serão classificados como veneno.

“O produto químico tóxico é legalmente usado como pesticida e foi proibido para consumo humano desde 2003. Mas as pílulas são atualmente comercializadas como uma ajuda para perder peso. Por isso, o Ministério do Interior anunciou que, a partir de 1º de outubro de 2023, o DNP será regulamentado pela Lei de Venenos de 1972”, explicou o portal britânico The Sun.

Isso significa que qualquer pessoa que queira comprá-lo ou qualquer produto que utilize a substância na composição, precisa encomendá-la por meio de um farmacêutico registrado.

“Está matando as pessoas e é por isso que estamos tão preocupados com isso. Estamos muito satisfeitos por ter sido colocado no registro de venenos”, relatou o presidente do conselho da Royal Pharmaceutical Society English, Thorrun Goviind, ao site britânico.