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Jojo Todynho: saiba se pessoas com sobrepeso têm riscos na gestação

Em live realizada na quinta-feira (10/8), a cantora revelou que um dos motivos que a levou a fazer a bariátrica foi o desejo de ser mãe

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Jojo Todynho de blusa azul e cabelo preso - Metrópoles
1 de 1 Jojo Todynho de blusa azul e cabelo preso - Metrópoles - Foto: Divulgação/ Laura Campanella

Para ter uma gravidez saudável e longe de riscos, Jojo Todynho afirmou, em live realizada na última quinta-feira (10/8), que optou por fazer a cirurgia bariátrica. Além das polêmicas que circularam na internet sobre a decisão da cantora em se submeter ao procedimento, Jojo refletiu sobre uma das motivações da perda de peso: o desejo de ser mãe.

“Hoje eu tenho 26 anos, gente. E eu quero muito ser mãe. Então, eu não posso ser inconsequente de colocar minha vida, a vida de uma criança e de todas as pessoas que me cercam em risco. Há uma preocupação muito grande. Pessoas negras estão propensas a desenvolver pressão alta na gestação, pré-eclâmpsia, que a minha avó teve em duas gravidez. Minha ginecologista falou para mim que não posso ter parto normal, precisa ser cesárea”, detalhou. 

Mas qual a relação entre obesidade e sobrepeso e a gestação? O Metrópoles conversou a obstetra Lorrainy Rabelo, especialista em reprodução humana, para esclarecer qual o impacto do excesso de gordura nessa fase da vida da mulher.   

“A relação entre obesidade e complicações gestacionais é conhecida e estabelecida. Mulheres obesas ou com sobrepeso são mais propensas a complicações como abortamento, eclâmpsia e pré-eclâmpsia, diabetes gestacional, risco de trombose, entre outras complicações. Sem falar nas questões que envolvem o parto. Tudo isso incide mais em pacientes com alteração de peso”, explica a médica. 

Os prejuízos não acabam na gestante. O bebê também sofre com as consequências do acúmulo de gordura. Entre os transtornos, estão a má formação e, no pior dos casos, a morte intrauterina. “Tanto as complicações obstétricas quanto as neonatais podem incidir sobre o feto e a vida adulta dessa criança, que, quando exposta a um excesso de nutrientes já no ambiente intrauterino, ela está acostumada a lidar com muito alimento chegando e isso incide na programação genética daquela criança e como vai ser o metabolismo de glicose e de gordura. Crianças de mães obesas têm mais risco de obesidade e de todas essas doenças na vida adulta”, afirma. 

Peso ideal?

Lorrainy pontua, no entanto, que não existe um peso recomendado para a mulher engravidar. O mais importante é manter hábitos de vida saudáveis, com rotina pré-estabelecida de exercícios físicos e uma alimentação equilibrada. “Durante a gestação, já existe uma tendência e é esperado que haja um aumento de peso que deve ser controlado, porque quanto mais peso a mulher ganha na gestação, maior a incidência dessas complicações”, detalha. “Se a pessoa tem acesso a informação e consegue se programar para receber uma  gestação, é ideal que ela tente chegar a um peso adequado, considerado saudável, um índice de massa corpórea adequado para que se diminua esses riscos. O momento em que o metabolismo está o mais saudável possível”, acrescenta a obstetra.

Todos esses cuidados, como informa a médica, devem ser orientados e acompanhados por uma equipe profissional que cuide tanto da mãe quanto do bebê.

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