Investigador hackeou ex do príncipe Harry para saber se ela tinha IST
O investigador particular Gavin Burrows admitiu ter hackeado o celular de uma ex-namorada de Harry para vasculhar seus registros médicos
atualizado
Compartilhar notícia
Com a adolescência acompanhada de perto pelos flashes dos paparazzi, o príncipe Harry foi alvo de diversas revistas e tabloides ao redor do mundo. Algumas informações, inclusive, foram apuradas de maneiras ilegais. Foi o caso do investigador particular Gavin Burrows que, agora, se disse arrependido de ter ultrapassado os limites da privacidade ao buscar furos sobre a vida do caçula de Lady Di.
De acordo com o profissional, uma ex-namorada de Harry, a advogada Chelsy Davy, também foi alvo de suas apurações. Além de descobrir sobre ex-namorados da jovem, ele chegou a hackear seu celular para ter acesso a registros médicos com o intuito de saber se ela poderia ter Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) ou feito abortos.
“Eu era, basicamente, parte de um grupo de pessoas que roubaram sua adolescência normal”, disse. “Havia muitos hackers no correio de voz, muito trabalho de vigilância em seus telefones, em suas comunicações”, contou no documentário.
O desabafo foi feito durante sua participação no documentário The Princes and the Press, da BCC. O conteúdo discorre sobre as relações de Harry e William com a mídia. De acordo com Burrows, o caçula era chamado de “a nova Diana” e, por isso, foi alvo de uma “cultura implacável da mídia nos anos 2000”.
O investigador se desculpou, dizendo que estava “muito arrependido” e que agia dessa forma “porque eu era ganancioso e vivia em um falso estado de grandeza”.