Gêmeas siamesas revelam curiosidades na web: “Dá pra fazer sexo, sim”
Com vários seguidores fieis, a dupla de gêmeas siamesas já estão separadas e compartilham curiosidades sobre sexo, rotina e saúde
atualizado
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Separação de gêmeas siamesas sempre é uma história comovente, e com Ruth Pereira de Lima e Ruthiellen Pereira de Lima não foi diferente. As duas, de Fortaleza, nasceram ligadas pelo abdômen e dividiram o aparelho urinário, reprodutor e digestivo. Atualmente, elas têm 21 anos e compartilham a vida pós-separação nas redes sociais.
Com vários seguidores fieis, a dupla mostra como é a rotina em casa, como tomar cuidados específicos com a saúde, cantar, gravar vídeos e namorar. Além disso, detalham como foi a cirurgia de separação para os curiosos, que sempre surgem com diversas perguntas sobre o tema.
Ao G1, elas relataram que as perguntas mais inusitadas que receberam foram sobre sexo. “Tem pessoas muito maldosas, já li vários comentários, mas eu prefiro filtrar, porque machuca. Já falaram que o Moisés (meu marido) vai ficar insatisfeito, porque não sou uma mulher completa. Fico chateada na hora, mas depois relevo”, disse Ruthiellen.
“A pergunta mais bizarra foi sobre minha sexualidade. Sou bissexual e meu marido também, mas temos um relacionamento fechado”, contou Ruthiellen. “Sim, dá para fazer sexo normal”, complementou.
No Instagram, a postagem de mais sucesso é a que conta a história das duas. O post já soma mais de 190 mil visualizações. Elas também investiram em um canal no YouTube, em que tratam de temas sobre saúde e também dão dicas de beleza.
Infelizmente, as duas ainda sofrem preconceitos por conta do corpo, mas afirmam lidar bem, na medida do possível. “Não vou ficar chorando por uma coisa que não vou ter. Eu não vou ter uma perna. Meu corpo vai ser assim para sempre”, explicou.
“Me perguntaram se eu tivesse dinheiro, mudaria meu corpo: eu não mudaria, porque além de eu ser assim, tenho uma história. Minhas cicatrizes são minha história. Costumo olhar para minhas fotos e ver qualidade no meu corpo e não defeitos “, finalizou Ruthiellen.