1 de 1 bebê mascarado
- Foto: Instagram/Reprodução
A bordo de um voo da Air New Zealand, um “bebê mascarado” nos braços da mãe deixou os passageiros da companhia aérea atônitos. Imagens da criança com uma máscara de adulto no rosto, apenas com os olhinhos de fora, ainda viralizaram nas redes sociais, revoltando internautas. A Organização Mundial da Saúde (OMS), afinal, orienta que pessoas menores de 2 anos não usem equipamentos de proteção facial contra o coronavírus, sob o risco de asfixia.
Um dos viajantes que registrou a cena no voo de Auckland para Wellington, em 1º de julho, disse que, apesar da máscara cobrindo praticamente todo o rosto da criança, ela parecia bem. “O bebê estava alegre, pulando e rindo. Isso tornou a espera para sair do avião divertida”, disse ao Daily Mail. “Acho que foi uma mistura de fazer algo engraçado e tentar o seu melhor para proteger o filho com o equipamento disponível”, complementou.
Apesar de não haver informações sobre a idade da criança, internautas ficaram revoltados com a situação.
Na Nova Zelândia, assim como na Austrália, todos os passageiros com mais de 12 anos devem usar máscaras em voos domésticos.
Como proteger bebês do coronavírus
No Brasil, o Ministério da Saúde divulgou, durante a pandemia de coronavírus, um alerta sobre os riscos do uso da máscara e de protetores faciais por crianças menores de 2 anos. Segundo as recomendações do governo, o uso das máscaras em crianças pequenas envolve riscos de asfixia, estrangulamento e morte por engasgo – já que um bebê não tem capacidade motora de retirar a proteção sozinho, em caso de refluxo.
Para evitar o contágio de recém-nascidos, o Ministério sugere que os pequenos não sejam expostos a aglomerações. Quando o contato com terceiros for necessário, ele deve envolver o uso de máscaras por adultos, constante higienização das mãos, o mínimo manuseio possível do bebê e o distanciamento de ao menos 1,5 metro.
Outro ponto importante é que as mães com sintomas gripais devem usar máscara durante os cuidados e a amamentação do filho, além de também lavarem as mãos sempre que possível.
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A Anvisa aprovou, em 16 de dezembro, a aplicação do imunizante da Pfizer em crianças de 5 a 11 anos. Para isso, será usada uma versão pediátrica da vacina, denominada Comirnaty
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A vacina é específica para crianças e tem concentração diferente da utilizada em adultos. A dose da Comirnaty equivale a um terço da aplicada em pessoas com mais de 12 anos
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A tampa do frasco da vacina virá na cor laranja, para facilitar a identificação pelas equipes de imunização e também por pais, mães e cuidadores que levarão as crianças para receberem a aplicação do fármaco
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Desde o início da pandemia, mais de 300 crianças entre 5 e 11 anos morreram em decorrência do coronavírus no Brasil
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Isso corresponde a 14,3 mortes por mês, ou uma a cada dois dias. Além disso, segundo dados do Ministério da Saúde, a prevalência da doença no público infantil é significativa. Fora o número de mortes, há milhares de hospitalizações
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De acordo com a Fiocruz, vacinar crianças contra a Covid é necessário para evitar a circulação do vírus em níveis altos, além de assegurar a saúde dos pequenos
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Contudo, desde o aval para a aplicação da vacina em crianças, a Anvisa vem sofrendo críticas de Bolsonaro, de apoiadores do presidente e de grupos antivacina
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Para discutir imunização infantil, o Ministério da Saúde abriu consulta pública e anunciou que a vacinação pediátrica teria início em 14 de janeiro. Além disso, a apresentação de prescrição médica não será obrigatória
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Inicialmente, a intenção do governo era exigir prescrição. No entanto, após a audiência pública realizada com médicos e pesquisadores, o ministério decidiu recuar
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De acordo com a pasta, o imunizante usado será o da farmacêutica Pfizer e o intervalo sugerido entre cada dose será de oito semanas. Caso o menor não esteja acompanhado dos pais, ele deverá apresentar termo por escrito assinado pelo responsável
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A decisão do Ministério da Saúde de prolongar o intervalo das doses do imunizante contraria a orientação da Anvisa, que defende uma pausa de três semanas entre uma aplicação e outra para crianças de 5 a 11 anos
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Além disso, apesar de não ser necessária a prescrição médica para vacinação, o governo federal recomenda que os pais procurem um profissional da saúde antes de levar os filhos para tomar a vacina
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Segundo dados da Pfizer, cerca de 7% das crianças que receberam uma dose da vacina apresentaram alguma reação, mas em apenas 3,5% os eventos tinham relação com o imunizante. Nenhum deles foi grave
Igo Estrela/Metrópoles
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Países como Israel, Chile, Canadá, Colômbia, Reino Unido, Argentina e Cuba, e a própria União Europeia, por exemplo, são alguns dos locais que autorizaram a vacinação contra a Covid-19 em crianças
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Nos Estados Unidos, a imunização infantil teve início em 3 de novembro. Até o momento, mais de 5 milhões de crianças já receberam a vacina contra Covid-19. Nenhuma morte foi registrada e eventos adversos graves foram raros
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Criança vacinada
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Um estudo divulgado pelo Butantan em janeiro mostra que não houve relatos de efeitos adversos graves entre as 4 mil crianças entre 6 e 35 meses de idade que participaram da pesquisa
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O Instituto Butantan, responsável pela fabricação da vacina Coronavac em território nacional, deve enviar à Anvisa mais dados sobre a faixa etária de 3 a 5 anos para ampliar a quantidade de pessoas a serem imunizadas pela fórmula
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Enquanto as vacinas não são aprovadas para crianças menores, pesquisas científicas já apontaram que lactantes vacinadas passam anticorpos para os filhos via leite materno
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