Famosas brasileiras relatam histórias de assédio sexual

O escândalo envolvendo o produtor Harvey Weinstein, um dos homens mais poderosos de Hollywood, não está tendo consequências apenas no universo cinematográfico internacional.

Acusado de usar seu poder para assediar e até mesmo estuprar mulheres envolvidas na indústria do cinema, ele gerou um movimento mundial batizado de #MeToo, com o qual várias atrizes tornaram públicas as agressões que sofreram.

No Brasil, muitas artistas também decidiram verbalizar as violências que passaram usando a hashtag #EuTambém. Nomes como Mônica Martelli, Marina Person, Deborah Seco, Bruna Barros, Luka e Alice Santana mostraram seu apoio contando as próprias histórias.

Marina fala sobre o quanto a violência contra a mulher ainda é pouco notificada, não apenas porque elas temem os agressores, mas também pela vergonha. Mônica conta sobre o assédio sofrido quando era garçonete: ela foi surpreendida pelo chefe no estacionamento do local onde trabalhava.

Deborah aponta para a necessidade cada vez maior de falar sobre assédio e lembra quando foi vítima com “abraços mais apertados que podiam, beijos mais próximos da boca do que eu gostava. Não! A gente tem que se unir. Assédio é crime!”, garante. As informações são do jornal O Globo.