Estilista da Dior indica os melhores livros feministas de sua biblioteca
Para compartilhar o espírito girl power, Maria Grazia Chiuri dividiu a sua lista de leitura para o site da Vogue Inglesa
atualizado
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O ano de 2017 foi empoderador para Maria Grazia Chiuri, a primeira mulher a ocupar o cargo de diretora criativa da Dior. Em janeiro, ela desfilou a sua primeira coleção de alta-costura para a maison francesa. E, desde então, está se consolidando como uma criadora de tendências.
Para compartilhar o espírito girl power, a estilista dividiu a sua lista de leitura com o site da Vogue Inglesa. Os cinco livros escolhidos são feministas e devem entrar na sua biblioteca desde já!Além das alças de sapato com o nome da grife e os vestidos transparentes que imitam bustiês, a italiana lançou camisetas feministas que rodaram o guarda-roupa das fashionistas.
Mulheres que Correm com os Lobos, Clarissa Pinkola Estés, R$ 65
Por meio da interpretação de 19 lendas e histórias antigas, entre elas as de “Barba-Azul”, “Patinho Feio”, “Sapatinhos Vermelhos” e “La Llorona”, a autora procura identificar o arquétipo da Mulher Selvagem, ou a essência da alma feminina, sua psique instintiva mais profunda. Ela propõe também um resgate desse passado longínquo, como forma de atingir a verdadeira libertação.
Sejamos todos Feministas, Chimamanda Ngozi Adichie, R$ 19,90
O que significa ser feminista no século 21? Por que o feminismo é essencial para libertar homens e mulheres? Eis as questões que estão no cerne de “Sejamos Todos Feministas”, ensaio da premiada autora de “Americanah” e “Meio Sol Amarelo”.
O Segundo Sexo, Simone de Beauvoir, R$ 134,90
Esse foi publicado originalmente em 1949 e consagrou a escritora francesa na filosofia mundial. A obra, no entanto, não ficou datada e tornou-se atemporal. O box recém-lançado traz a divisão original em dois volumes. No primeiro, a autora aborda fatos e mitos da femininos numa reflexão fascinante. Já no segundo, Simone de Beauvoir analisa a condição da mulher em todas as suas dimensões: sexual, psicológica, social e política. Uma leitura fundamental, que inaugurou um novo modelo de pensamento sobre o papel da mulher na sociedade.
Women Artists, Linda Nochlin, R$ 169,90 (sem tradução para o português)
Em 1971, a autora lançou um artigo chamado “Por Que Não Existem Grandes Artistas Mulheres?” e desde então, ela continua enfrentando e falando sobre as estruturas sociais e institucionais que influenciaram o trabalho de mulheres artistas. O livro traz outros textos que focam nesse mesmo tema.
Fiato d’Artista. Dieci Anni a Piazza del Popolo, Paola Pitagora, US$ 16,66 (sem tradução para o português)
“Esse documento histórico reconta o período da arte italiana que mais me toca, a dos anos 1960”, contou a estilista à uma publicação britânica. O livro, escrito em forma de diário, se passa em Roma. Só é vendido em italiano.