Família real está arrasada com o aborto espontâneo de Meghan, diz revista
“Há uma tristeza compreensível na família”, revelou uma fonte do Palácio de Buckingham à People
atualizado
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Meghan Markle sofreu um aborto espontâneo em julho deste ano, mas a notícia só veio a público nesta quarta-feira (25/11), em um artigo do jornal The New York Times escrito pela própria duquesa de Sussex.
A perda do bebê, no entanto, já havia sido comunicada aos membros da realeza britânica. O aborto, aliás, teria deixado todos os parentes do príncipe Harry arrasados. “Há muita tristeza na família real”, disse uma fonte do Palácio de Buckingham à revista People. “Tristeza compreensível”, acrescentou outra.
Meghan teria decidido falar abertamente sobre o assunto com a chegada do Dia de Ação de Graças, celebrado nesta sexta-feira (26/11). O feriado, muito importante nos Estados Unidos, é encarado como um dia de conexão com Deus e amor ao próximo.
“Dor insuportável”
O relato extremamente honesto e comovente da norte-americana sobre seu aborto espontâneo recebeu o título de The Losses We Share (As Perdas que Nós Compartilhamos, em tradução do inglês). O bebê viria a ser irmão de Archie, primogênito de Meghan e príncipe Harry.
“Eu sabia, enquanto agarrava meu primeiro filho, que estava perdendo meu segundo”, escreveu a duquesa. O episódio sucedeu uma troca de fralda de Archie, de apenas 1 ano.
“Me joguei no chão com ele em meus braços, cantarolando uma canção de ninar para nos manter calmos, a melodia alegre contrastava friamente com a minha sensação de que algo não estava certo”, disse.
“Horas depois, eu estava deitada em uma cama de hospital, segurando a mão do meu marido. Senti a umidade de sua palma e beijei seus dedos, molhados com nossas lágrimas. Olhando para as paredes brancas e frias, meus olhos ficaram vidrados. Tentei imaginar como iríamos nos curar “, acrescentou.
Ela descreveu a experiência do aborto como “uma dor quase insuportável vivida por muitas, mas falada por poucas”.
No artigo, Meghan ainda lamentou que o tema seja um “tabu, impregnado de vergonha (injustificada), que perpetua um ciclo de luto solitário”. Ela frisou que a fase requer compreensão e acolhimento.