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Excesso de gases? Saiba quando peidar demais pode ser um problema

Apesar da produção de gases ser considerada natural, o excesso, entretanto, pode denunciar alguma desordem na saúde

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Foto colorida de uma mulher com a mão na barriga - Metrópoles
1 de 1 Foto colorida de uma mulher com a mão na barriga - Metrópoles - Foto: Getty Images

Datado de antes do primeiro milênio, um tratado antigo sobre medicina já descrevia os incômodos de gases causados aos humanos, principalmente pelo consumo excessivo de certos alimentos, como feijões e grãos.

Apesar da produção de flatos ser considerada natural, o excesso, entretanto, pode denunciar alguma desordem na saúde. Contudo, é até esperado que a situação passe despercebida pela pessoa, afinal, é difícil mensurar qual a frequência em que os gases se tornam anormais.

Segundo estudos, um adulto saudável pode expelir gases aproximadamente 20 vezes por dia. Porém, não apenas a frequência deve ser observada, como também os sintomas associados a eles, como desconforto e distensão abdominal, cólicas, pontadas, refluxo e outros.

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No geral, a flatulência excessiva é derivada da abundante produção e acúmulo de gás no intestino decorrente, principalmente da fermentação bacteriana no intestino.

A alimentação está diretamente ligadas a eles, sobretudo pela ingestão de alimentos como adoçantes (principalmente do grupo dos polióis); aveia; trigo; brócolis, repolho e couve-flor; carne vermelha; feijões e leguminosas, além de leites e derivados. Esses alimentos, ao serem metabolizados, sofrem fermentação bacteriana, culminando em gases.

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A sensibilidade aos alimentos varia de indivíduo para indivíduo, devendo ser observada a partir da rotina alimentar de cada um, junto aos sintomas.

Contudo, as possibilidades não param por aí. Fatores como intolerâncias alimentares, como à lactose, alteração do microbioma intestinal, motivado por estresse; síndrome do intestino irritável; ingestão de medicamentos e bebidas alcoólicas; mascar chicletes, além de mudanças na dieta, também devem ser avaliados.

(*) Thaiz Brito é nutricionista pós-graduanda em Nutrição Esportiva Clínica

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