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Estudo revela se o jejum intermitente turbina a longevidade; descubra

Um estudo sobre o jejum intermitente chamou atenção por associar a prática a um maior risco de doença cardíaca

atualizado

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Foto de prato e talheres em formato de relógio com alimentos saudáveis ilustrando refeição de jejum intermitente - Metrópoles
1 de 1 Foto de prato e talheres em formato de relógio com alimentos saudáveis ilustrando refeição de jejum intermitente - Metrópoles - Foto: Getty Images

Entra estratégia, sai estratégia, mas a dúvida fica: afinal, qual o protocolo alimentar perfeito para viver mais e melhor? Sabemos que, muitas vezes, as informações nos deixam confusos sobre qual é a técnica mais eficiente, principalmente no que diz respeito ao emagrecimento saudável.

Desta vez, um estudo sobre o jejum intermitente chamou atenção por associar a prática a um maior risco de doença cardíaca.

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Apesar de algumas pesquisas sugerirem que o jejum pode ser benéfico para o controle da pressão arterial e para regular os níveis de glicose sanguínea em indivíduos diabéticos, vale lembrar que não é um consenso científico, sobretudo em relação aos efeitos a longo prazo.

Pesquisadores da Universidade de Xangai, na China, analisaram a Pesquisa Nacional de Saúde e Nutrição dos EUA, que conta com dados de mais de 20 mil adultos acompanhados entre idades de 8 a 17 anos.

Os pesquisadores verificaram a dieta dos participantes e, em seguida, cruzaram as informações com registros de óbito coletados do Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA (o CDC).

A partir disso, descobriram que, apesar dos benefícios para a longevidade, aqueles que jejuavam e comiam apenas durante uma janela de 8 horas não viveram mais do que os que seguiam um estilo mais tradicional de alimentação, ou seja, que comiam normalmente durante o intervalo de 12 a 16 horas.

E não para aí: descobriram também que aqueles que seguiam cronogramas de 16/8 apresentaram 91% de chance maior de morte por doença cardíaca. 

Foto mostra prato com os talheres e comidas dispostos de forma que lembra um relógio de ponteiro, ilustrando o hábito de jejum intermitente
O jejum precisa ser feito com orientação 

Mas, segundo um dos líderes do estudo, Wenze Zhong, o estudo não é necessariamente uma prova de que a restrição de alimentação causou mortes. Como as dietas dos pacientes eram autodeclaradas, as informações podem ter algum nível de imprecisão. 

Além disso, várias informações precisam ser consideradas para essa avaliação, inclusive quais as condições de saúde das pessoas, os tipos de jejum que adotaram e outras. 

Outro fator importante para análise é o hábito alimentar e estilo de vida de cada um, já que sabemos o impacto do consumo de alimentos ultraprocessados na saúde, que também podem impactar no resultado  desse tipo de estudo.

Por isso, toda estratégia deve ser orientada de forma individual.

(*) Thaiz Brito é nutricionista pós-graduanda em Nutrição Esportiva Clínica

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