Estudo revela que chocolate amargo reduz o risco de pressão alta
Foi constatada uma associação significativa entre o consumo regular do chocolate amargo e redução na hipertensão arterial essencial
atualizado
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Você está no rol dos adeptos do chocolate amargo? Então, pode comemorar! A ciência trouxe bons motivos para incentivar o consumo desse quitute. Cardiologistas chineses investigaram, por meio de uma metodologia científica conhecida como randomização mendeliana, a relação entre o doce à base de cacau e a hipertensão.
Os resultados foram animadores. Foi constatada uma associação significativa entre o consumo regular do chocolate amargo e redução na hipertensão arterial essencial, além do risco de tromboembolismo venoso.
Esse benefício pode ser justificado pela alta concentração de compostos bioativos no cacau, como os flavonoides, substâncias com alto potencial antioxidante.
Para obter as vantagens, não vale o chocolate tradicional. É necessário que o chocolate contenha, pelo menos, 50% de cacau, que é quase um elixir da saúde por ser fonte de diversos nutrientes.
A pesquisa foi publicada na Nature Scientific Reports. As evidências foram tão robustas que já justificam estudos mais aprofundados sobre esse tipo de chocolate e seus componentes, por acreditarem que eles sejam muito úteis no tratamento e prevenção da hipertensão essencial.
Para quem não sabe, a hipertensão essencial é uma condição em que a pressão aumenta sem uma causa específica, considerada como “hipertensão primária”, o tipo mais comum de pressão alta. Mas nada de comprar as versões regadas de açúcar, ok?
(*) Thaiz Brito é nutricionista pós-graduanda em Nutrição Esportiva Clínica