1 de 1 Alimentos – gripe
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A nossa expectativa de vida é determinada por uma série de fatores. Enquanto alguns deles estão além do nosso controle, como a genética, lesões e doenças, outros já são se tornam decisivos a partir do estilo de vida.
É de se esperar que algumas escolhas tenham um impacto enorme, como a frequência com que nos exercitamos, se fumamos, além da quantidade de álcool que ingerimos — que influenciam na expectativa de vida.
Alguns hábitos maléficos à saúde são capazes de estimular um processo denominado inflammaging: tipo de inflamação que não dá sinais, mas acelera o envelhecimento e o desenvolvimento de doenças
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Tabagismo, estresse, privação de sono, sedentarismo, abuso de álcool, exposição solar frequente sem proteção e, principalmente, má alimentação são alguns desses hábitos causadores de inflamação no organismo
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Segundo especialistas, a alimentação do ocidente é rica em alimentos pró-inflamatórios, que podem gerar sérios danos que culminam em doenças metabólicas e no envelhecimento precoce
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Algumas das alternativas para evitar o envelhecimento precoce, portanto, é manter uma dieta saudável. A ingestão de alimentos nutritivos pode favorecer a saúde do corpo e reduzir a inflamação
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Alimentos como mirtilos, chocolate amargo e espinafre são ricos em flavonoide, substância química que fornece benefícios à saúde. Além de saborosos, estes alimentos também são apontados como um dos que ajudam a prevenir rugas, pois têm efeitos anti-inflamatórios e antioxidantes
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Em contrapartida, carboidratos refinados, alimentos como carne vermelha e processada, ou aqueles ricos em açúcar são pró-inflamatórios e estão relacionados ao desenvolvimento de doenças cardiovasculares
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Introduzir na dieta vitamina E, C e D, ômega-3, cúrcuma, pré e probióticos, resveratrol, astaxantina e demais suplementação anti-inflamatória, com a devida orientação médica, pode ajudar
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Exercícios que fortalecem os ossos e os músculos são essenciais para evitar doenças e demais problemas de saúde. Além de melhorar o equilíbrio, se exercitar ao menos duas vezes por semana é um dos segredos para prolongar a expectativa de vida, controlar o peso e evitar o envelhecimento precoce
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Gerenciar os níveis de estresse também faz toda a diferença. Hormônios liberados em situação de estresse, quando repetidamente desencadeados, contribuem para a inflamação crônica. De acordo com especialistas, a prática de yoga e demais exercícios de relaxamento podem ajudar a acalmar o sistema nervoso
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Abandonar vícios como cigarro e alcoolismo, por exemplo, também ajuda a combater a inflamação e evitar problemas de saúde como o câncer de pulmão
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E por último, mas não menos importante, dormir bem. Ter uma noite de sono tranquila representa metade do caminho para se adquirir uma boa qualidade de vida e evitar o envelhecimento precoce. Enquanto dormimos, o sistema imunológico produz substâncias protetoras que combatem a infecção, enquanto o sono ruim pode ser responsável por desencadear problemas como obesidade e quadros de demência
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O sono tem um papel fundamental para proporcionar um restauro físico e mental. A partir dele, as atividades cerebrais são reorganizadas e todo o funcionamento do corpo preparado para um novo dia
A pesquisa, publicada na revista Scientific Reports, revelou associações entre a maior ingestão de flavonol e um menor risco para essas condições e mortalidade por todas as causas.
Os flavonóis se tratam de um tipo de flavonóides, compostos polifenólicos biologicamente ativos, encontrados normalmente em vários alimentos vegetais. Eles são conhecidos por oferecerem diversos benefícios à saúde, incluindo aumento do fluxo sanguíneo e redução da inflamação, do estresse oxidativo e da pressão arterial.
Também foi revelado que os flavonóides exibem efeitos antitumorais. Mas esta foi a primeira vez que a relação entre a ingestão de flavonol e o risco de mortalidade foi estudada afinco.
Para chegar a essa observação, os pesquisadores utilizaram um banco de dados da Pesquisa de Saúde e Nutrição (NHANES), com informações sobre 11.679 indivíduos acima de 20 anos. Então, exploraram a relação entre a ingestão de flavonóides e o risco de mortalidade por todas as causas e o risco de mortalidade por causa específica — como Alzheimer, doença cardiovascular, câncer e diabetes.
Os participantes com a maior ingestão total de flavonóides tendiam a ser jovens e tinham histórico de diabetes, hipertensão, hiperlipidemia, insuficiência cardíaca congestiva, doença coronariana, angina, ataque cardíaco e acidente vascular cerebral. O aumento da ingestão total de flavonóides mostrou uma tendência decrescente na mortalidade por todas essas causas, bem como na doença de Alzheimer, no câncer e na mortalidade específica por doenças cardiovasculares.
Com essa novidade promissora, a pergunta que não cala é: onde encontrar esses flavonóis? Os principais deles, como a quercetina e kaempferol, são encontrados principalmente na cebola, frutas vermelhas e chás, como o chá verde e preto.
(*) Thaiz Brito é nutricionista pós-graduanda em Nutrição Esportiva Clínica