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Entenda como a alimentação pode agravar ou melhorar sintomas da dengue

Uma dieta balanceada e com os alimentos certos, ricos em nutrientes, é fundamental para tratar quadros de dengue. Confira!

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profissional da saúde segurando uma bandeija com alimentos
1 de 1 profissional da saúde segurando uma bandeija com alimentos - Foto: Getty Images

A infecção por dengue foi responsável pelo decreto de situação de emergência em pelo menos cinco unidades federativas do Brasil. Acre, Distrito Federal, Goiás, Minas Gerais, algumas cidades do Mato Grosso do Sul e, por último, a capital carioca estão com números crescentes de casos da doença.

Dessa forma, é necessário estar atento não apenas às precauções para evitar os focos do mosquito, mas também aos cuidados com a alimentação, que se mostrou imprescindível, principalmente, se você está com suspeita de infecção.

Os principais sintomas são marcados por febre alta, dor no corpo e nas articulações, incômodo nos olhos, mal-estar, falta de apetite, dor de cabeça e manchas vermelhas no corpo. É importante frisar que a doença também pode acontecer de forma assintomática.

Os quadros mais graves da doença geram muita preocupação em razão dos riscos de desidratação — pelo aumento dos vômitos — e, principalmente, pelos riscos de hemorragias, que podem ser marcadas pela alteração do padrão de coagulação sanguínea, levando o paciente ao choque grave e a óbito. 

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O Aedes aegypti apresenta hábitos diurnos, pode ser encontrado em áreas urbanas e necessita de água parada para permitir que as larvas se desenvolvam e se tornem adultas, após a eclosão dos ovos, dentro de 10 dias
A infecção dos humanos acontece apenas com a picada do mosquito fêmea. O Aedes aegypti transmite o vírus pela saliva ao se alimentar do sangue, necessário para que os ovos sejam produzidos
No geral, a dengue apresenta quatro sorotipos. Isso significa que uma única pessoa pode ser infectada por cada um desses 
micro-organismos e gerar imunidade permanente para cada um deles -- ou seja, é possível ser infectado até quatro vezes
Os primeiros sinais, geralmente, não são específicos. Eles surgem cerca de três dias após a picada do mosquito e podem incluir: febre alta, que geralmente dura de 2 a 7 dias, dor de cabeça, dores no corpo e nas articulações, fraqueza, dor atrás dos olhos, erupções cutâneas, náuseas e vômitos
No período de diminuição ou desaparecimento da febre, a maioria dos casos evolui para a recuperação e cura da doença. No entanto, alguns pacientes podem apresentar sintomas mais graves, que incluem hemorragia e podem levar à morte
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A dengue é uma doença infecciosa transmitida pela picada do mosquito Aedes aegypti. Com maior incidência no verão, tem como principais sintomas: dores no corpo e febre alta. Considerada um grave problema de saúde pública no Brasil, a doença pode levar o paciente à morte

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O Aedes aegypti apresenta hábitos diurnos, pode ser encontrado em áreas urbanas e necessita de água parada para permitir que as larvas se desenvolvam e se tornem adultas, após a eclosão dos ovos, dentro de 10 dias

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A infecção dos humanos acontece apenas com a picada do mosquito fêmea. O Aedes aegypti transmite o vírus pela saliva ao se alimentar do sangue, necessário para que os ovos sejam produzidos

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No geral, a dengue apresenta quatro sorotipos. Isso significa que uma única pessoa pode ser infectada por cada um desses micro-organismos e gerar imunidade permanente para cada um deles -- ou seja, é possível ser infectado até quatro vezes

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Os primeiros sinais, geralmente, não são específicos. Eles surgem cerca de três dias após a picada do mosquito e podem incluir: febre alta, que geralmente dura de 2 a 7 dias, dor de cabeça, dores no corpo e nas articulações, fraqueza, dor atrás dos olhos, erupções cutâneas, náuseas e vômitos

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No período de diminuição ou desaparecimento da febre, a maioria dos casos evolui para a recuperação e cura da doença. No entanto, alguns pacientes podem apresentar sintomas mais graves, que incluem hemorragia e podem levar à morte

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Nos quadros graves, os sintomas são: vômitos persistentes, dor abdominal intensa e contínua, ou dor quando o abdômen é tocado, perda de sensibilidade e movimentos, urina com sangue, sangramento de mucosas, tontura e queda de pressão, aumento do fígado e dos glóbulos vermelhos ou hemácias no sangue

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Nestes casos, os sintomas resultam em choque, que acontece quando um volume crítico de plasma sanguíneo é perdido. Os sinais desse estado são pele pegajosa, pulso rápido e fraco, agitação e diminuição da pressão

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Alguns pacientes podem ainda apresentar manifestações neurológicas, como convulsões e irritabilidade. O choque tem duração curta, e pode levar ao óbito entre 12 e 24 horas, ou à recuperação rápida, após terapia antichoque apropriada

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Apesar da gravidade, a dengue pode ser tratada com analgésicos e antitérmicos, sob orientação médica, tais como paracetamol ou dipirona para aliviar os sintomas

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Para completar o tratamento, é recomendado repouso e ingestão de líquidos. Já no caso de dengue hemorrágica, a terapia deve ser feita no hospital, com o uso de medicamentos e, se necessário, transfusão de plaquetas

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Diante disso, a ingestão hídrica e de eletrólitos é essencial para prevenir a desidratação. Ingerir entre 3 e 4 litros de água é necessário, e bebidas como água de coco, chás de camomila e hortelã e leite são bem-vindos. O leite, inclusive, já foi considerado uma das bebidas com maior potencial de hidratação. 

Cuidado com a alimentação

É sabido que, em casos de dengue, deve-se evitar medicamentos que contenham aspirina, a substância ácido acetilsalicílico, justamente pelo risco de aumento dos sangramentos. Contudo, a recomendação se estende para alguns alimentos também, já que muitos deles contêm uma substância chamada de salicilato, semelhante à aspirina, que pode interferir na coagulação. 

Dentre estes, destacamos batata, tomate, alho, cebola, pimenta, brócolis, berinjela, batata doce, pepino, espinafre, folhas verde-escuro, algas marinhas, abacate, maçã, limão, kiwi, melancia, toranja, pêssegos, ameixas, frutas secas, frutas vermelhas (incluindo açaí) e uva.

Especiarias como gengibre, canela, cúrcuma, orégano, vinagre, e também alimentos industrializados que contêm salicilatos como conservante. Dessa forma, é necessário estar atento aos ingredientes no rótulo. Bebidas alcoólicas e café também devem ser evitadas, além de chás como gengibre, chorão, salsa, alecrim, tomilho e mostarda.  No grupo das castanhas,  amêndoas, nozes, pistache, castanha-do-pará e amendoim também não contribuem para o quadro.

O que não pode faltar 

Sobre os alimentos que não podem faltar na dieta, destacamos as fontes de proteínas magras e ferro como peito de frango, carnes bovinas magras, peixes fontes de ômega-3, como salmão, sardinha ou atum. Lembrando que o ômega-3 não pode  ser consumido em excesso em razão dos riscos de sangramento, por isso, evite as suplementações no período.

Leites e derivados (iogurtes e queijos); feijão, lentilha ou grão de bico; frutas, como banana, pêra e mamão também devem estar presentes. 

Como opções de lanches, mingau de aveia, biscoito de arroz com ricota e ovos ou sanduíche de pão integral são bem-vindos. Em casos de dificuldade de ingestão proteica, shakes com whey também podem ser uma boa opção. 

Manter uma alimentação rica em nutrientes, descansar e priorizar a hidratação são a chave do sucesso para  a cura. Por isso, cuide-se.

 

(*) Thaiz Brito é nutricionista pós-graduanda em Nutrição Esportiva Clínica

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