Energético x café: qual opção é mais saudável para aumentar a energia?
Descubra quem ganha a “briga” entre quem fornece mais energia; e os prós e contras de consumir café e energético
atualizado
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Nem todos os dias são iguais. Existem aqueles em que nos sentimos superenérgicos, e aqueles em que a disposição parece nem existir. Como um bom brasileiro, recorrer ao tradicional cafezinho se torna uma opção viável para resolver a questão. Além dele, há quem também recorra ao energético, mas a dúvida que fica é: qual opção seria a mais saudável?
Na tentativa de responder essa questão, pesquisadores da Universidade de Melbourne, na Austrália, realizaram um estudo e analisaram o perfil dos participantes que praticavam ciclismo. Eles foram expostos a doses semelhantes de xícaras de café e energéticos para que fosse comparado o desempenho durante os treinos.
Para a surpresa de muitas pessoas, o efeito de ambas as bebidas foi semelhante, logo, nenhuma delas se sobressaiu. Ou seja, tanto o café quanto o energético podem intensificar o rendimento dos treinos quando comparados a participantes que não fazem uso de bebidas estimulantes.
Entretanto, é preciso cautela. Embora ambas bebidas ajudem em dias atípicos, a ingestão excessiva do café e do energético podem representar riscos à saúde. De acordo com o Journal of American Heart Association, bastariam quatro latinhas de energético para que arritmias aconteçam, representando um risco à saúde cardiovascular.
O café também não fica para trás: exceder além de quatro xícaras também pode acarretar problemas de saúde.
Os efeitos esperados dessas bebidas são o aumento da ansiedade, elevação da frequência cardíaca e das batidas do coração, mal-estar e até condições potencialmente fatais, caso exista pré-disposição genética.
Para um consumo saudável, é necessário respeitar algumas diretrizes. Entre elas, não exceder 400 mg de cafeína ou 500 mg de taurina diário. Na prática, esses valores representam 4 xícaras de café coado ou 2 latinhas de energético.
Lembrando que os energéticos, muitas vezes, contam com diversos aditivos químicos, inclusive açúcar, acidulantes, corantes e outras substâncias prejudiciais. Por isso, evite o consumo frequente.
(*) Thaiz Brito é nutricionista pós-graduanda em Nutrição Esportiva Clínica