É preciso comer mais no inverno? Nutricionista explica
Inverno aumenta o consumo de alimentos calóricos, o que exige atenção e cuidados com a alimentação. Confira algumas dicas
atualizado
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A chegada do inverno aumenta sensação de fome e o desejo por alimentos calóricos como doces e massas. Mas será que o gasto calórico para equilibrar a temperatura do organismo também sobe? A nutricionista do Oba Hortifruti, Renata Guirau, explica que essa mudança é muito pequena e não justifica o aumento na ingestão de calorias só porque o clima está mais fresco. Pelo menos não com a variação que tem no Brasil.
“A procura por alimentos mais calóricos, como as massas e feijoada, ocorre com maior frequência e, embora possam perfeitamente fazer parte do cardápio, precisam ser consumidos com moderação. Isso porque também nos dias mais frios, os cuidados devem permanecer os mesmos, mantendo como base da dieta alimentos frescos e sem excesso de ultraprocessados”, afirma a nutricionista.
Renata alerta que um grande desafio é manter a ingestão de vegetais, já que, muitas vezes, esse grupo é consumido na forma de salada fria. Vale lembrar que o ideal é que sejam consumidas pelo menos duas porções ao dia de verduras e legumes variados. A sugestão da especialista é apostar nos itens cozidos, assados e refogados que combinam melhor com a temperatura. “As sopas, caldos e cremes também são uma boa forma de incluir os vegetais na rotina alimentar de forma quente”.
Frutas e bebidas quentes
A nutricionista lembra que as frutas, geralmente, são deixadas de lado no inverno, porém, elas continuam sendo fundamentais para a saúde. Consumir de duas a três porções por dia é o recomendado para todas as idades. Evitar guardar na geladeira pode ser uma boa estratégia para consumi-las nos dias frios.
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