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Diárias do Gui: jovem limpa casa de família que vivia em meio ao lixo

Guilherme Gomes, dono do perfil Diárias do Gui, contou ao portal que a situação da casa estava caótica, com cômodos cobertos com lixo; veja

atualizado

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Foto colorida de uma jovem de blusa azul em uma casa com lixo e sujeira - Metrópoles
1 de 1 Foto colorida de uma jovem de blusa azul em uma casa com lixo e sujeira - Metrópoles - Foto: Instagram/Reprodução

O transtorno de acumulação é um distúrbio que afeta tanto o corpo quanto a mente. Entre os sintomas, muitos relatam a dificuldade em realizar tarefas cotidianas, como arrumar a casa e manter a rotina organizada. É nesse contexto que o manauara Guilherme Gomes, atualmente radicado em São Paulo, faz a diferença.

No perfil Diárias do Gui, o jovem de 22 anos se dedica a limpar casas de acumuladores compulsivos de forma voluntária, sem cobrar pelo serviço. Mas, para isso, ele compartilha as histórias na internet como forma de mostrar a realidade e pedir ajuda aos seguidores. Um dos casos mais recentes deixou o manauara sem palavras.

“Nessa casa, mora uma mulher de 44 anos que sofre com depressão. O marido tem obesidade, e o casal tem dois filhos adolescentes, de 15 e 18 anos. Essa situação me chocou porque, assim como todas as outras, é extremamente desumano a forma como essas pessoas vivem”, conta ao Metrópoles.

Segundo o influencer de faxina, a situação da casa estava caótica, com a pia entupida de louça suja, comida estragada, e cômodos com muito lixo. “Estava tudo contaminado, vaso sanitário, fezes no banheiro, tudo isso. Eu quase vomitei na hora de limpar o espaço (veja aqui)”.

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A casa estava com muito lixo e sujeira
Segundo o jovem, o estado da casa era caótico
Resultado da transformação
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Guilherme ajudou a família

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A casa estava com muito lixo e sujeira

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Segundo o jovem, o estado da casa era caótico

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Resultado da transformação

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Guilherme demorou 2 dias para limpar a casa inteira. Como alguns móveis estavam destruídos, ele conseguiu trocar o fogão, a pia e o armário da cozinha, além de comprar um guarda-roupa novo. Embora não tenha conseguido abrir uma vaquinha on-line (como de costume), o influencer ajudou a família a ter uma nova vida.

Assista o resultado da transformação neste link.

“Sou grato por tudo”

Guilherme relatou, em entrevista anterior ao Metrópoles, que começou a trabalhar como faxineiro aos 17 anos para pagar os estudos. No entanto, nenhuma empresa dava oportunidade, o que o deixou profundamente frustrado. Foi aí que ele decidiu oferecer seus serviços de faxina para pessoas próximas.

Com o tempo, o manauara foi conquistando outras pessoas e ganhando fama na internet. Agora, ele acumula mais de 2,6 milhões de seguidores apenas no Instagram. No TikTok, mais de 3,5 milhões de pessoas acompanham de perto sua rotina como especialista em limpeza.

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O jovem ajuda pessoas com transtorno de acumulação
Em seus vídeos, é possível ver o estado das casas
Muitas delas têm lixo acumulado e até animais mortos
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Guilherme Gomes tem 22 anos

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O jovem ajuda pessoas com transtorno de acumulação

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Em seus vídeos, é possível ver o estado das casas

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Muitas delas têm lixo acumulado e até animais mortos

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“Depois que eu vi que meu público me apoia muito e as marcas vieram atrás de mim para me apoiar também, eu fiquei muito feliz. A primeira vaquinha que fiz nas redes sociais bateu mais de 100 mil reais. Foi aí que eu vi que existem muitas pessoas boas nesse mundo. Hoje, eu sou extremamente grato por tudo”, declarou.

Nas publicações compartilhadas por Guilherme, é possível ver as casas repletas de lixo, roupas sujas, ninhos de barata, rato e até animais mortos. O trabalho não é nada fácil, mas Guilherme conta com a ajuda dos internautas para deixar tudo nos trinques.

Ajude o Guilherme

Ao portal, Guilherme detalha dois casos complexos que precisam da força do público para serem concluídos. Um deles é de uma mãe de 29 anos que sofre de depressão e mora em uma situação precária com seus sete filhos. Para isso, ele criou uma vaquinha de emergência.

“Esse caso das crianças deveria ter mais visibilidade. Eu já compartilhei nas redes sociais e, inclusive, a vaquinha bateu R$ 100 mil em uma hora. É impressionante como as pessoas ajudam, tem muita gente boa nesse mundo. Agora, a gente vai fazer um belo trabalho lá”. Confira mais sobre o caso neste link [relato sensível].

Foto colorida de três crianças em meio ao lixo - Metrópoles

O segundo é de uma ex-professora de 65 anos de Londrina, no Paraná. De acordo com o Guilherme, a mulher tinha uma boa condição financeira, porém, passou por agressão doméstica, o que a fez cuidar dos filhos sozinha sem emprego e indenização do estado.

“Ela tinha uma qualidade de vida muito boa, mas depois ‘daquilo’ despencou de uma forma terrível. Foi quando ela começou a fazer reciclagem para ajudar em casa, só que isso não se tornou um trabalho e, sim, o pior pesadelo dela porque a casa inteira está coberta por lixo”.

Acompanhe as redes sociais do Guilherme Gomes para mais informações.

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