Dia Mundial do Alzheimer: 3 alimentos que ajudam no tratamento
Os cuidados com a alimentação e com hábitos de vida saudáveis podem estar associados com a velocidade de progressão do Alzheimer
atualizado
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Dia 21 de setembro não se trata de uma data qualquer. Ela foi instituída como o Dia Mundial do Alzheimer a fim de conscientizar a população sobre a doença que atinge, a cada época, mais pessoas.
É estimado, de acordo com a Associação Internacional da Doença de Alzheimer, que uma pessoa desenvolva demência a cada três segundos. Logo, isso resulta em mais de 55 milhões de indivíduos acometidos pela doença — que gera sequelas na memória e, principalmente, no raciocínio.
A doença predomina em idosos e, com o avanço da expectativa de vida, é esperado que essa doença aumente também. Dessa forma, os cuidados com a alimentação e com os hábitos de vida devem ser ressaltados, uma vez que podem estar associados com a velocidade de progressão da doença.
Uma alimentação de qualidade deve ser priorizada, pois estudos demonstram que alguns alimentos podem atrasar a progressão dela e ainda melhorar a função cognitiva e os sintomas do Alzheimer.
Alguns alimentos que não podem faltar no tratamento são:
Alimentos antioxidantes
Frutas como açaí; frutas vermelhas; frutas cítricas no geral; verduras, como espinafre, couve, acelga e agrião; e carotenoides como cenoura, acerola, melão e abóbora. Também é importante destacar o papel de vitaminas, como azeite, abacate e nozes, além de licopenos, como tomate e pitanga.
Alimentos fontes de vitamina D
Gema de ovo, atum, salmão selvagem, bife de fígado, tilápia e óleo de salmão são alguns exemplos de alimentos ricos em vitamina D que devem estar presentes na dieta.
Gorduras mono e poli-insaturadas
Com importante ação antioxidante, essas gorduras também são essenciais à saúde do cérebro. Elas fazem parte, inclusive, do grupo de nutrientes apontados na redução do declínio cerebral relacionado à idade e à função neuroprotetora.
Alguns exemplos de alimentos fontes dessas gorduras são azeite de oliva, amêndoas, castanha de caju, semente de abóbora, abacate, peixes de água fibra, como salmão e sardinha, chia e linhaça.
(*) Thaiz Brito é nutricionista pós-graduanda em Nutrição Esportiva Clínica