1 de 1 colheres com temperos coloridos em um fundo azul
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A perda de memória é um sintoma comum na terceira idade. Contudo, fatores de estresse ao organismo, associados às más condições de saúde, impactam nesse tipo de sequela até em indivíduos jovens.
Não é preciso ir muito longe para perceber esse efeito. Na pandemia da covid-19, a perda de memória foi um dos sintomas mais comuns da doença, inclusive em pessoas jovens. Isso se deve ao aumento dos processos inflamatórios, que prejudicam também as funções cerebrais.
Existe um tempero que, mais uma vez, recebe o aval da ciência quando o assunto é melhora da saúde cognitiva, principalmente pelo melhor desempenho da memória. Um estudo publicado no Journal of Clinical Pharmacy and Therapeutics analisou os efeitos do extrato de açafrão em pacientes com doença de Alzheimer em graus leves a moderados.
Por um período de 16 anos, foram ofertados duas doses diárias de 15 mg de extrato de açafrão com estigmas de flor de açafrão e melaço, que anteriormente foi utilizado como remédio natural para melancolia e depressão.
Após esse período, os resultados demonstraram melhoria significativa na função cognitiva em relação ao grupo placebo. Para os pesquisadores, pelo menos em curto prazo, o açafrão é seguro e também eficaz no tratamento de doenças degenerativas ligeiras e moderadas, que têm como principal sintoma a perda de memória.
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O Parkinson, o Alzheimer e a demência são doenças neurodegenerativas que afetam principalmente a população idosa. As condições são progressivas e, com o passar do tempo, o paciente torna-se mais dependente do cuidado de terceiros
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É comum que, no estágio inicial, os sintomas sejam confundidos com o processo natural do envelhecimento. No entanto, familiares e pessoas próximas devem ficar atentas aos sinais
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Também é importante buscar ajuda de médicos, pois quanto mais precoce for o diagnóstico, maiores serão as chances de controlar o caso e retardar o avanço das doenças, bem como aumentar a qualidade de vida dos pacientes
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O Parkinson provoca a morte de neurônios que produzem dopamina e desempenham papel importante no sistema locomotor. Os homens são os mais acometidos
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Os familiares do paciente devem ficar atentos aos primeiros sinais de lentidão, rigidez muscular e tremores frequentes, que são mais característicos desta condição
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O Alzheimer, por sua vez, afeta mais a população feminina. Ele provoca a degeneração e a morte de neurônios, o que resulta na alteração progressiva das funções cerebrais
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As consequências mais recorrentes são o comprometimento da memória, do comportamento, do pensamento e da capacidade de aprendizagem
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A demência é progressiva e os sintomas iniciais bastante conhecidos: perda de memória e confusão são os mais comuns. A condição atinge até 25% das pessoas com mais de 85 anos no Brasil
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Problemas na fala e dificuldade em tomar decisões também estão entre os sinais. Porém, há outros indícios sutis que podem alertar para o desenvolvimento de alguns tipos de doenças degenerativas
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Problemas de visão: um estudo feito no Reino Unido pela UK Biobank mostra que pessoas com degeneração macular relacionada à idade têm 25% mais chance de ter demência
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Perda auditiva: pode estar ligada a mudanças celulares no cérebro. Mas a perda de visão e audição pode levar o idoso ao isolamento social, que é conhecido há anos como um fator de risco para Alzheimer e outras formas de demência
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Mudanças de humor: pessoas com quadros iniciais de demência param de achar piadas engraçadas ou não entendem situações que costumavam achar divertidas e podem ter dificuldade de entender sarcasmo
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Problemas na gengiva: pesquisas apontam que a saúde bucal está relacionada a problemas mentais e pode estar ligada também à diabetes tipo 2, pressão alta, colesterol alto, obesidade e alcoolismo — todos também são fatores de risco para a demência
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Isolamento social: o sintoma pode aumentar o risco de doenças neurodegenerativas. A falta de paciência com amigos e familiares e a preferência por ficar sozinho podem ser sinais de problemas químicos no cérebro ou falta de vitaminas
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Outros sinais que podem indicar doenças neurodegenerativas, são: desinteresse pelas atividades habituais, dificuldade em executar tarefas do dia-a-dia, repetir conversas ou tarefas, Desorientação em locais conhecidos e dificuldade de memorização
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Esse não foi o primeiro estudo a elucidar as vantagens do açafrão na saúde. A substância tem como principais vantagens a ação anti-inflamatória e antioxidante e, ambas já podem, por si só, justificar as melhorias da memória, que tem seu declínio marcado por processos pró-inflamatórios.
Vale frisar que o açafrão é muito confundido com a cúrcuma, mas se tratam de substâncias diferentes. Enquanto o açafrão é proveniente dos estigmas de flores da planta Crocus sativus, a cúrcuma longa, que também é conhecida como açafrão-da-terra, possui um rizoma subterrâneo, da mesma família do gengibre. Apesar de diferentes, ambas são válidas quando o assunto é saúde, já que possuem propriedades medicinais semelhantes.
(*) Thaiz Brito é nutricionista pós-graduanda em Nutrição Esportiva Clínica