Dermatologista alerta sobre hábito comum que afeta a pele das crianças
Segundo o dermatologista André Moreira, existe um hábito muito comum entre os pequenos que pode fazer mal à pele; entenda
atualizado
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Por mais que tenha energia e tempo disponível para entreter as crianças no período das férias, muitos pais e mães acabam recorrendo à tecnologia, nem que seja para preparar uma refeição ou tocar alguma demanda de trabalho, no intuito de deixar os pequenos distraídos.
Apesar de ser um hábito bastante comum, é preciso ter cuidado ao deixá-los vendo vídeos ou jogando em tablets, celulares e até televisores. Isso porque esses eletrônicos emitem luz azul, que acaba impactando a saúde da pele, inclusive dos mais novos, e trazendo consequências a longo prazo no maior órgão do corpo humano.
Para se ter uma ideia, apenas no Distrito Federal, 38% das crianças de até 6 anos passam 2 horas por dia no celular.
“A luz azul altera o ciclo circadiano das células da pele, que é a alternância entre os períodos em que a célula está ativa e o momento que ela ‘repousa’”, explica afirma o dermatologista André Moreira.
Ou seja, mesmo que esteja dentro de casa, é preciso controlar o tempo em que as crianças usam esse tipo de aparelho.
Além disso, vale sempre apostar no filtro solar, que deve ser adequado à idade e reaplicado sempre que o pequeno suar ou entrar na piscina ou praia.
“Quando as células da pele ficam expostas à luz azul elas não ‘repousam’, acelerando o processo de oxidação e do envelhecimento, evidenciando rugas e manchas”, comenta o médico.